Publicado em: 27 de agosto de 2017
A cara e o coração

Para: Domingo, 27 de agosto de 2017

Texto: Marcos 7.1-13

“Este povo com a sua boca diz que me respeita, mas na verdade o seu coração está longe de mim.” (Mc 7.6)

Existe um provérbio que diz: “Quem vê cara, não vê coração”. Isso se aplicava muito bem na vida de um grupo religioso muito conhecido na época de Jesus, os fariseus. Eles inventaram muitos costumes e irritavam-se quando as pessoas não seguiam suas práticas. Uma delas era lavar as mãos antes das refeições. Talvez perguntemos: “Por que Jesus os chama de hipócritas por falarem nisso? Nós lavamos as mãos todos os dias!”

Acontece que os fariseus não faziam isso por causa da higiene. Mas eles pensavam que o simples fato de lavar as mãos os tornaria mais puros diante de Deus.

O Salvador Jesus conhecia o íntimo daquelas pessoas e por isso foi tão duro com eles e disse: “Este povo com a sua boca diz que me respeita, mas na verdade o seu coração está longe de mim” (Mc 7.6). O coração humano é repleto de vícios e pecados que não só prejudicam a nós mesmos e ao nosso próximo, como também nos tornam indignos de estarmos na presença de Deus.

Graças a Jesus Cristo existe solução definitiva para essa sujeira íntima do pecado, para aquilo que está além das aparências. Essa solução passou pela morte de Jesus Cristo na cruz, quando ele deu sua vida em nosso lugar. É necessário pois, que o Senhor Jesus renove nosso coração e nos transforme interior­mente, através do seu perdão.

Diz o provérbio: “Quem vê cara, não vê coração”! Deus vê nos­sas atitudes, nossa “cara”, e o motivo de as fazer­mos, nosso coração. Ele sabe que somos muito imperfei­tos, por isso, quer nos limpar verdadeiramente para que cheguemos ao lugar certo: a vida eterna.

Oremos: Senhor, obrigado porque nos ensinas que não adianta simplesmente cuidar da aparência exterior. Obrigado porque deste o teu Filho Jesus para que nosso coração fosse transformado. Em nome dele. Amém.