Publicado em: 10 de maio de 2017
Amar o próximo

Para: Quarta-feira, 10 de maio de 2017

Texto: 1 João 4.7-11

“Queridos amigos, amemos uns aos outros porque o amor vem de Deus. Quem ama é filho de Deus e conhece a Deus.” (1Jo 4.7)

Ao falarmos sobre o amor e sobre os cristãos é comum lembrarmos uma célebre frase que diz: “Vede como se amam”. Segundo Tertuliano, essa frase foi dita por pagãos ao observarem a maneira dos cristãos viverem e agirem em favor uns dos outros.

Mas que amor seria esse? O amor que os cristãos possuem é uma dádiva de Deus, que estimula as pessoas a amarem umas às outras. Sendo assim, tal amor tem sua origem no alto, unicamente em Deus, que é amor e que mostrou seu amor por nós ao enviar seu Filho Jesus para nos dar perdão e vida.

Por isso, o amor é considerado uma atitude genuína cristã, pois está ligado com a fé em Deus, e com a obra de amor de Deus que gera o perdão, a vida e a salvação. Uma vez que Deus demonstrou seu amor plenamente através de Jesus Cristo, aqueles que creem no Filho de Deus repartem esse amor com as outras pessoas.

No entanto, também é importante reconhecer que somos pecadores. Por isso, estaríamos desqualificados até mesmo para receber algo de Deus. Mas a própria obra de Deus nos faz assumir o estado de pecadores e reconhecer que somos totalmente dependentes da sua graça e do seu amor que é revelado em Jesus. Por isso, ao dizer: “Queridos amigos, amemos uns aos outros porque o amor vem de Deus. Quem ama é filho de Deus e conhece a Deus” (1Jo 4.7), a Palavra de Deus está nos indicando uma convicção de fé, visto que o amor sinaliza a fé.

Ora, o amor que os antigos cristãos demonstravam é o mesmo amor de hoje, visto que sua origem é a mesma: Deus. Sendo assim, do mesmo modo que no primeiro século, para nós também vale a máxima de que o mais importante é crer em Jesus Cristo e amar o próximo.

Oremos: Senhor, perdoa-me pelos pecados que me afastam de ti e prejudicam minha relação contigo e com o próximo. Sei que tu me amas. Que eu também possa amar o meu próximo. Amém.