Para: Sexta-feira, 24 de março de 2017
Texto: Números 21.9
“Moisés fez uma cobra de bronze e pregou num poste. Quando alguém era mordido por uma cobra, olhava para a cobra de bronze e ficava curado” (Nm 21.9).
Queixar-se é um costume muito antigo. Nem sempre as pessoas estão satisfeitas com elas mesmas e com o que elas têm. A Bíblia, por exemplo, registra que o povo de Israel foi imensamente abençoado e guiado por Deus. No entanto, nem sempre estavam satisfeitos e reclamavam com Moisés e Arão sobre isso e Deus tinha que chamá-los de volta.
Certa vez, após suas reclamações, Deus enviou serpentes que mordiam as pessoas e elas acabavam morrendo. Esta foi uma consequência da sua incredulidade. O povo falou contra Moisés e contra Deus e chegou a afirmar que o pão que recebia era comida horrível, apesar de que nada faziam para tê-la, porque Deus a enviava diariamente para eles. Deus é bom, mas também é justo. Não é vingativo, mas corrige, porque ele nos ama. Felizes são aqueles que conseguem ver a mão de Deus agindo em suas vidas, apesar dos problemas que enfrentam.
Não estaria Deus enviando provações sobre nós para nos fazer despertar de nossas atitudes, palavras ou pensamentos? Não estaríamos também querendo resolver do nosso jeito, num espírito de incredulidade? Ao mesmo tempo em que se instala uma crise, vêm as possibilidades de cura. No texto bíblico de Números 21.9 é dito que: “Moisés fez uma cobra de bronze e pregou num poste. Quando alguém era mordido por uma cobra, olhava para a cobra de bronze e ficava curado”. Isto é relembrado por Jesus, mais tarde, quando faz uma comparação a ele, o Filho do homem, que será pendurado no madeiro. Há um aspecto peculiar nisso. Não era preciso tocar, bastava ver, acreditar. Hoje, ao lembrarmos de Jesus pendurado na cruz, somos lembrados da cura que traz vida: o perdão dos pecados.
Oremos: Querido Deus, também posso olhar para a cruz de Jesus, reconhecer que ele deu sua vida por mim. Estou curado dos meus pecados e salvo pelo teu grande amor. Amém.