Domingo, 26 de março de 2017
Leia Lucas 20.20-26
“Os mestres da Lei e os chefes dos sacerdotes… pagaram alguns homens para fazerem perguntas a ele. Assim os mestres da Lei e os chefes dos sacerdotes teriam uma desculpa para o prender e entregar nas mãos do Governador romano” (Lc 20.19-20).
Os líderes do Conselho Superior dos judeus estão furiosos com Jesus, especialmente por causa da parábola que acabara de contar em oposição a eles. Mas como a multidão presta atenção à cada palavra de Jesus, os líderes não podem atacá-lo diretamente. Eles sabem que só conseguirão matá-lo se fizerem o povo se voltar contra ele.
Eles decidem atacá-lo indiretamente. Por isso eles enviam espiões fingindo ser crentes sinceros para levar Jesus a dizer algo que o incriminasse diante do governador romano. Primeiramente eles o elogiam para o desarmar. E, então, perguntam astuciosamente: “Diga: é ou não é contra a nossa Lei pagar impostos ao Imperador romano?”
É uma armadilha diabolicamente brilhante. Se Jesus respondesse “Sim, vocês deveriam pagar impostos”, ele estaria se arriscando a perder popularidade junto à multidão de peregrinos. Mas se ele dissesse “Não”, Pilatos seria forçado a entrar na história e silenciar esse agitador, especialmente agora que a multidão aumentava para a Festa da Páscoa.
Mas Jesus percebe a astúcia deles e vê a armadilha. Então ele pede que eles mostrem a moeda usada para pagar impostos. Quando eles apresentam o denário, ele pergunta de quem é a imagem e o nome gravados na moeda. Eles respondem: “São do Imperador!” Jesus então diz: “Deem ao Imperador o que é do Imperador e deem a Deus o que é de Deus.”
Incapazes de, diante da multidão, “pegar” Jesus em suas palavras, eles ficam admirados e se calam.
Oração: Senhor Jesus, Satanás enviou muitos inimigos para colocar armadilhas para ti, mas nenhuma foi capaz de te prender. Perdoa meu orgulho e falhas, e guia meus passos que que eu possa honrar-te com minhas palavras e ações. Amém.
Mensagem da série “Da manjedoura ao túmulo vazio”. Período de Quaresma.