Para: Quarta-feira, 25 de outubro de 2017
Texto: Hebreus 7.15-22
“Porque as Escrituras Sagradas dizem: “Você será sacerdote para sempre, na ordem do sacerdócio de Melquisedeque.” (Hb 7.17)
No Antigo Testamento o sacerdote era o ministro das coisas sagradas. E esta é também a concepção do Novo Testamento, expressa em Hebreus, capítulo cinco, versículo 1: “Cada Grande Sacerdote é escolhido entre os homens e nomeado para servir a Deus em favor do povo, apresentando a Deus ofertas e sacrifícios pelos pecados.”
Segundo o historiador Josefo, de Arão até a destruição do Templo de Jerusalém, em 70 d.C., cerca de oitenta Grandes Sacerdotes exerceram o ministério. Agora, Deus estabelecera, mediante Cristo, um sacerdote imutável e eterno, conforme afirmam as Escrituras: “Você será sacerdote para sempre, na ordem do sacerdócio de Melquisedeque” (Hb 7.17). Melquisedeque é citado em Gênesis e na carta aos Hebreus. “O nome de Melquisedeque quer dizer primeiramente ‘Rei da Justiça’. E, porque ele era rei de Salém, o seu nome também quer dizer ‘Rei da Paz’” (Hb 7.2).
O sacerdócio geral, e o sacerdócio de Melquisedeque, foram importantes na intermediação entre Deus e seu povo, mas além de serem transitórios também não foram capazes de restabelecer o elo perdido entre o Criador e a sua criatura. Fazia-se necessário um sacerdócio imutável, imperecível, intransferível, superior a todos os demais, um sacerdócio perpétuo. E Deus pôs Cristo nesse sacerdócio e ninguém mais pode introduzir-se nesse sacerdócio.
Jesus é o nosso único Grande Sacerdote. Ele é o único mediador entre céus e terra. Ofereceu-se a si mesmo, uma só vez, pelos nossos pecados. Se Israel tinha um sacerdócio humano, os cristãos têm um Sacerdote Eterno, porque “Jesus vive para sempre, e o seu sacerdócio não passa para ninguém. E por isso ele pode, hoje e sempre, salvar as pessoas que vão a Deus por meio dele” (Hb 7.24-25).
Oremos: Jesus, conserva-me sempre sob teu imensurável amor. Amém.