Para: Terça-feira, 26 de dezembro de 2017
Texto: Salmo 2
“Os seus governantes fazem planos contra Deus, o Senhor, e o rei que ele escolheu.” (Sl 2.2)
O nascimento de uma criança traz alegria. Quando pequena, é unanimidade que todos digam: “Que criança linda!”, “Que gracinha!”, e “Parece um anjo!” Mas, à medida que a criança cresce e revela suas características pessoais, suas opiniões e principalmente a missão para a qual veio, ela vai deixando de ser unanimidade. Com Jesus não foi diferente.
Jesus não foi unanimidade nem mesmo quando era bebê, basta relembrar que o rei Herodes promoveu uma carnificina humana matando crianças até dois anos, pois temia que o recém-nascido em Belém pudesse lhe roubar o trono um dia. Se Deus não tivesse providenciado a fuga dos pais com a criança para o Egito, o bebê teria sido morto.
O Salmo 2 apontava para o fato de que Jesus jamais seria uma unanimidade. Embora Jesus tenha sido entronizado como Rei por ocasião de sua ressurreição e ascensão à posição de domínio no céu, atuando como nosso Grande Sacerdote junto ao Pai celestial, ele nunca foi unanimidade. O salmista mostra como a vinda do Messias Rei seria combatida pelos governantes: “Os seus governantes fazem planos contra Deus, o Senhor, e o rei que ele escolheu” (Sl 2.2). Isso acontece porque as pessoas rebeldes não conseguem enxergar no Evangelho uma mensagem de libertação do pecado, da morte e da condenação eterna. Pelo contrário, a Palavra de Deus é vista como algemas e laços a serem rompidos. Até hoje é assim: a Bíblia é vista por muitos como um estraga prazer, que restringe a liberdade das pessoas.
Para os cristãos, porém, Jesus e sua Palavra são a fonte de refúgio em meio aos perigos e incertezas. Para os filhos de Deus, Jesus sempre será uma unanimidade. Todos concordarão que ele é o Rei que trouxe salvação e vida eterna.
Oremos: Amado Deus, confio que Jesus é o meu Rei e Salvador. Somente nele encontro refúgio e proteção. Ajuda-me a permanecer nessa fé. Amém.