Para: Sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018
Texto: Deuteronômio 34.1-8
“Estou deixando que você a veja com os seus próprios olhos.” (Dt 34.4)
É muito comum as pessoas trabalharem a vida inteira para acumular um pequeno patrimônio, como casa e carro, e terem os seus dias encerrados nessa dimensão, tendo pouquíssimo tempo para usufruir de suas conquistas. Frequentemente lamentamos situações assim, remoendo um incômodo sentimento de injustiça.
A história de Moisés, em seus últimos dias, nos apresenta algo muito semelhante. Como sabemos, ele atuou como o grande líder que esteve à frente de todo o movimento de libertação do povo de Israel do cativeiro egípcio. Esteve com eles até o momento de entrarem e possuírem a Terra Prometida, a terra de Canaã. Porém, Moisés não teve a graça de entrar e usufruir das bênçãos dessa terra. Infelizmente, ele cometeu um grave pecado e, em consequência, viu escapar a oportunidade de possuir a terra tão ansiada. Talvez possamos pensar que isso foi uma grande injustiça?
Pois bem, Deus é justo, é santo, mas é também Deus de amor. E disse a Moisés: “Estou deixando que você a veja com os seus próprios olhos” (Dt 34.4). Deus deu a Moisés a grande oportunidade de contemplar a terra, o maravilhoso presente que iriam receber. Naquele olhar, Moisés foi confirmado na certeza de que seus parentes e amigos, o povo escolhido de Deus, não ficariam desamparados. Deus estaria com eles e despertaria um novo líder, mais jovem e apto para completar a missão, que ainda seria dura e difícil. Para ele, Moisés, estava reservado um outro presente, mais especial e maravilhoso, incomparável com qualquer realidade humana.
Frequentemente somos tentados a pensar em injustiças acontecendo com o povo de Deus. Na verdade, para quem está em Jesus Cristo não há injustiças, mas há justiça, que é oferecida de graça e que abre os portais da graça de Deus, onde há vida plena e bem-aventurada para sempre.
Oremos: Senhor Deus, que eu jamais duvide do teu amor e jamais deixe de confiar na tua ação graciosa. Em Jesus. Amém.