Para: Domingo, 11 de março de 2018
Texto: Lucas 15.11-32
“Vamos começar a festejar porque este meu filho estava morto e viveu de novo; estava perdido e foi achado.” (Lc 15.23-24)
Há pessoas que pensam que precisam ser boas pessoas para alcançarem o favor divino e serem salvas. Por isso se esforçam em ostentar uma piedade que, em alguns casos, é apenas de fachada. Enquanto isso condenam os outros que não seguem o seu padrão moral, tachando-os de pecadores.
A parábola do filho perdido foi contada para confrontar as ideias daqueles que se consideravam bons e, por isso, resmungavam contra a atitude de Jesus de receber cobradores de impostos e pecadores. Eles “confiavam em si mesmos por se considerarem justos e desprezavam os outros” (Lc 18.9).
Deus, porém, é retratado como o Pai bondoso e os seres humanos como os dois filhos depravados. Todos são pecadores e estão afastados de Deus. Felizmente, alguns se arrependeram e viram em Jesus Cristo a solução para o seu problema e o meio de restabelecer-lhes a paz com Deus.
Deus é aquele pai que vai ao encontro do filho desvirtuado e o restaura à comunhão plena da família. Assim é a bondade de Deus. “O Senhor não nos castiga como merecemos, nem nos paga de acordo com os nossos pecados e maldades” (Sl 103.10). O apóstolo Paulo reconheceu a bondade de Deus em sua própria vida, afirmando: “Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior” (1Tm 1.15).
Deus revelou-nos sua bondade em seu próprio Filho, Jesus, a quem entregou como sacrifício, como preço para nos libertar. Agora, perdoados, podemos também buscar conciliação com os outros sempre que necessário. Agora, diz o apóstolo Paulo, “no que depender de vocês, façam o possível para viver em paz com todas as pessoas” (Rm 12.18). Pense nisso!
Oremos: Senhor, ajuda-me a ver os outros com os olhos da bondade de Deus e a mim mesmo como alguém que sempre precisa do perdão. Em nome de Jesus Cristo, meu Salvador. Amém.