Para: Quarta-feira, 12 de dezembro de 2018
Leia em sua Bíblia: Tiago 4.13-17
”Quem você pensa que é, para julgar os outros?” (Tg 4.12)
A tendência de julgarmos mal alguém é bem maior do que a de julgarmos bem. Isso porque nos faltam informações mais precisas, e o que temos ou vemos são indicativos imperfeitos. Assim, bem ou mal, julgamos. Infelizmente, isso é quase inevitável.
No caso de alguém estar sendo questionado sobre a coerência cristã, ou sobre falhas com relação à expectativa de uma vida na igreja e fora dela, é mais delicado ainda. Sabe por quê? Porque nós não sabemos todos os lados da verdade sobre determinado fato, sobre o cenário ou sobre a situação da pessoa, o que torna bem difícil e delicado o julgamento.
Aliás, o texto de Tiago 4.12 questiona: “Quem você pensa que é, para julgar os outros?” Só Deus tem o pleno conhecimento de todos os lados da verdade sobre tudo e todos. Logicamente, apenas Deus pode julgar perfeitamente. Em função do cenário pecaminoso do ser humano, Deus viu e teve misericórdia de nós, enviando o Salvador Jesus para ser julgado, para morrer e ressuscitar por todos nós. Cristo foi julgado e punido com a morte na cruz, quitando a nossa dívida diante de Deus, o juiz perfeito.
Deus faz as suas leis pensando no nosso bem. E ele também é o único, o supremo e o perfeito juiz porque conhece o nosso coração e sabe tudo o que acontece. Diante de um juiz implacável, mas sobretudo amoroso, temos a garantia de um julgamento também amoroso. Que segurança e alegria é saber disso! Contudo, esse Deus gostaria que esse julgamento amoroso se multiplicasse entre todos na Terra, a partir da fé. Portanto, sejamos todos nós lentos em julgar e rápidos em acolher e amar.
Oremos: Querido Pai, obrigado pelo teu amor. Ajuda-nos a sermos lentos em julgar e rápidos em acolher e amar. Por Jesus. Amém.