Para: quarta-feira, 13 de setembro de 2023
Leia em sua Bíblia: Gênesis 45.1-15
“Então, ainda chorando, José abraçou e beijou cada um dos seus irmãos.” (Gn 45.15)
A convivência entre irmãos, em alguns casos, pode ser bastante delicada. Quando um pai não esconde a sua preferência por um de seus filhos, ele pode fomentar ciúmes, inveja, tristeza, raiva e brigas na família.
Jacó era um pai que não escondia a sua preferência por seu filho José, gerando inveja e ciúmes nos demais filhos. Certa vez, cheios de raiva do seu irmão, eles quiseram matá-lo. Mas um dos irmãos disse aos demais: “O que ganharemos se matarmos o nosso irmão e depois escondermos a sua morte? Em vez de o matarmos, vamos vendê-lo aos ismaelitas”.
José foi vendido como escravo. Os primeiros anos de José no Egito foram muito difíceis. Além de escravo, ele foi alvo de uma armação, sendo preso. E preso ele ficou até que revelou os sonhos do rei, conquistando a confiança do mesmo e por isso foi feito governador do Egito. O mal foi tornado em bem. Então, em meio a uma grande seca que já se prolongava por dois anos, os irmãos de José foram ao Egito em busca de alimentos. Lá, eles se depararam com o irmão que agora era governador do Egito.
José poderia castigar os seus irmãos pelo mal que lhe fizeram. Porém ele decidiu perdoá-los. Afinal, quando não perdoamos um mal que alguém faz a nós, somos nós mesmos que sofremos mais, pois o ódio retido no coração é como um veneno que bebemos querendo que os outros morram.Assim, perdoando, “José abraçou e beijou cada um dos seus irmãos” (Gn 45.15).
Às vezes nós somos injustiçados. Mas diz a Bíblia que “todas as coisas trabalham juntas para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles a quem ele chamou de acordo com o seu plano” (Rm 8.28). Deus transforma em bem até o mal que fazem a nós, como aconteceu com José. Perdoar é o melhor remédio.
Oremos: Querido Pai, perdoa-nos se fizemos mal ao nosso próximo e abençoa-nos para que, ao sofrermos o mal, possamos perdoar. Amém.