Para: sexta-feira, 29 de dezembro de 2023
Leia em sua Bíblia: Gálatas 4.4-7
“E, para mostrar que vocês são seus filhos, Deus enviou o Espírito do seu Filho ao nosso coração, o Espírito que exclama: ‘Pai, meu Pai’.” (Gl 4.6)
“Deus é pai, não é padrasto”, dizia um antigo ditado. Como ocorre em muitos ditados, este carrega um preconceito injusto. Talvez por causa das lendas e contos infantis, ou por causa de muitos exemplos de abusos por aí, o ditado acaba generalizando sobre aqueles que cuidam dos filhos de outros. Mas é verdade que, como pai genético, adotivo ou como padrasto, todo aquele que ocupa esse papel precisa mostrar que merece e pode ser chamado de pai. Afinal, há bons e maus exemplos em todos os tipos de famílias.
Deus, felizmente, não se cansa de mostrar-nos o seu grande amor. Ele nos adotou por meio da fé em Cristo, e quer que aprendamos a, carinhosamente, chamá-lo de Pai. O apóstolo Paulo, em Gálatas 4.6, nos lembra: “E, para mostrar que vocês são seus filhos, Deus enviou o Espírito do seu Filho ao nosso coração, o Espírito que exclama: ‘Pai, meu Pai’.”
Em Jesus, Deus se identificou conosco como um irmão. Ele assumiu sobre si a nossa dor e o nosso pecado, para que possamos, novamente, ter coragem de voltar aos seus braços de Pai, já que somos filhos que haviam se afastado. Hoje, continuamos a receber a força e o suporte necessários para uma nova vida como filhos amados, pois temos a incessante companhia do Espírito Santo, que age em nós e que ainda pode trazer outros filhos ao Pai, por meio de nosso testemunho.
Permaneça sempre junto do Pai, dialogando com ele, ouvindo-o na sua palavra e falando com ele em oração. Uma vida de intimidade com ele pode inspirar outros filhos perdidos a também se achegarem, experimentando o grande amor e perdão do Pai.
Oremos: Pai, meu Pai, conserva-me sempre junto de ti. Não deixes que eu me afaste novamente. Por amor de Jesus. Amém.