Para: quinta-feira, 06 de junho de 2024
Texto:
“Tu mudaste o meu choro em dança alegre, afastaste de mim a tristeza e me cercaste de alegria.” (Sl 30.11)
O Salmo 30 traz versos de alguém que foi salvo da morte. Diz o salmista Davi: “Ó Senhor, meu Deus, eu gritei pedindo ajuda, e tu me curaste, tu me salvaste da morte” (Sl 30.2-3). Davi tinha muitos motivos para agradecer a Deus. Ele foi salvo por Deus em guerras contra povos inimigos e venceu Golias. Deus também salvou Davi das investidas maldosas de Saul e do seu próprio filho Absalão. Foram muitas experiências em que a morte esteve bem perto dele. E Deus o protegeu. Mas, Davi morreu, como nós um dia morreremos.
Davi, agradecido, confessou a Deus: “Tu mudaste o meu choro em dança alegre, afastaste de mim a tristeza e me cercaste de alegria” (Sl 30.11). Então, é possível falar de alegria em um mundo marcado por tristezas, violência e morte? Como podemos dançar de alegria como diz Davi?
Em primeiro lugar, precisamos refletir se as nossas ações ou palavras são promotoras de vida ou de morte. Isso requer uma análise de nossas palavras, ações e dos nossos pensamentos. Se dizemos que temos um Deus de vida, que dá a vida e salva da morte, as nossas ações devem corresponder. Exercitar o perdão e a reconciliação devem ser hábitos diários, em relação a Deus e ao próximo. Pedir perdão e aprender a perdoar.
Em segundo lugar, precisamos reconhecer que a doença e a morte são parte deste mundo pecador em que vivemos e que as nossas ações contribuem com isso. Mas também reconhecer que Jesus nos libertou definitivamente da morte ao vencê-la na cruz. Quem permanece em Cristo, já não teme doença ou morte. Antes, dançamos e louvamos, alegre e diariamente, porque em Cristo somos mais do que vencedores. E, em Cristo, aguardamos a alegria sem fim ao lado de Deus.
Oremos: Deus de amor, muito obrigado por enviares teu filho Jesus que, definitivamente, venceu a morte e nos deu a vida. Que sejamos agentes da vida e da alegria que só Cristo nos dá. Amém.