Para: domingo, 12 de abril de 2020
Texto: Marcos 16.1-8
“No caminho perguntavam umas às outras: — Quem vai tirar para nós a pedra que fecha a entrada do túmulo?” (Mc 16.3)
Quando nos deparamos com o sentimento do luto, é comum ouvirmos expressões de consolo e estímulo ao enfrentarmos o sofrimento. Mas, como uma enorme pedra que se coloca no caminho, a dor da perda nem sempre é facilmente posta de lado, como se fosse possível remover a dor instantaneamente.
Depois da morte de Jesus, o desânimo também abateu os seus seguidores. Alguns se trancaram, escondendo-se. E outros tentavam seguir adiante. Naquele momento, a dor da perda parecia uma pedra pesada demais para ser removida.
Maria Madalena, Salomé e Maria (mãe de Tiago), sentiam que algo deveria ser feito. Por isso, domingo, bem cedo, foram ao túmulo para perfumar o corpo de Jesus. A inquietação delas transparecia no diálogo, pois, “no caminho perguntavam umas às outras: — Quem vai tirar para nós a pedra que fecha a entrada do túmulo?” (Mc 16.3). A angústia e a preocupação delas se transformaram em medo, pavor e tremedeira: apesar da pedra estar removida, e, mesmo diante da melhor notícia que poderiam ter naquele dia, a atitude delas mostrou que não conseguiam acreditar naquela mensagem que ouviram dentro do túmulo: “Ele não está aqui, pois já foi ressuscitado!” (Mc 16.6).
A ressurreição de Cristo é a melhor notícia daquela manhã de Páscoa. E como notícia boa não pode ficar presa dentro de um túmulo, logo a ressurreição de Cristo foi espalhada entre aqueles que faziam parte do grupo de seguidores.
A pedra do túmulo foi removida! Com Cristo, até “a morte está destruída! A vitória é completa!” (1Co 15.54).
Oremos: Senhor Deus, a ti agradecemos pela ressurreição de Cristo. Agradecemos pela bênção do perdão que nos dás diariamente. Que a mensagem da ressurreição seja a melhor notícia para todos que encontrarmos neste dia. Por Jesus. Amém.