Para: domingo, 4 de agosto de 2024
Texto: João 6.30-35
“Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede.” (Jo 6.35)
A multiplicação dos cinco pães e dos dois peixes às margens do mar da Galileia, para uma multidão de cinco mil homens, sem contar as mulheres e as crianças, é o único dentre todos os milagres realizados por Jesus que foi relatado pelos quatro evangelistas: Mateus, Marcos, Lucas e João. Jesus realizou esse milagre porque teve compaixão da multidão que estava faminta, saciando a fome daqueles que lhe buscavam.
Mas o que o evangelista João relata sobre a reação da multidão após o milagre, mostra o quanto Jesus ficou decepcionado com aquelas pessoas. Elas o procuraram novamente após o milagre, mas não para ouvir os seus ensinamentos, e sim porque esperavam que Jesus seguisse lhes alimentando e sustentando materialmente.
É por isso que Jesus orienta a multidão a buscar o pão que realmente importa: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede” (Jo 6.35). O próprio Jesus deixa claro no seu discurso que ele é o que há de mais essencial a ser buscado.
Assim como aquela multidão incrédula, hoje há muitas pessoas que estão espiritualmente sedentas e famintas. Talvez elas jamais tenham sentido fome e ficado sem comida. Mas estão famintas e sedentas. Jesus supriu a nossa maior necessidade ao entregar-se para morrer na cruz em nosso lugar. Por meio do seu sacrifício, temos o que é mais essencial e básico na nossa vida: o perdão dos pecados e a salvação eterna. Esse é o pão mais precioso, que não se encontra na padaria, e que dinheiro algum no mundo pode comprar. Mas esse pão precioso está à disposição de cada um de nós, por meio da fé em Jesus.
Oremos: Senhor Jesus, obrigado por cuidares de mim e providenciares o essencial para a minha vida. Obrigado especialmente pelo perdão dos pecados e pela vida eterna. Isso é o que eu mais preciso, e isso tu conquistaste para mim. Em teu nome. Amém.