Para: sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021
Texto: Isaías 6.9-13
“Até quando isso vai durar?” (Is 6.11)
Dura era a tarefa do profeta quando a mensagem de Deus abrangia o castigo sobre o pecado. Essa era a missão de Isaías, chamado e enviado para anunciar à sua geração as duras penas que o povo de Israel iria sofrer por causa da apostasia e rebelião contra o seu Deus.
A disciplina imposta sobre eles revela a aversão de Deus ao pecado. Devido à iniquidade, inerente ao ser humano, nascemos indispostos a ouvir e crer na Palavra de Deus, nos afastando do Criador e caminhando rumo à perdição e à morte eterna. Essa era a situação dos contemporâneos de Isaías, que fecharam os ouvidos ao convite de arrependimento, fechando os corações para a ação do Espírito Santo. Nesse caso, não houve outra saída: somente o discurso endurecido pela Lei poderia levar o povo ao reconhecimento de seu estado pecaminoso.
O que estava por vir era tão impactante que Isaías perguntou: “Até quando isso vai durar?” (Is 6.11). Deus respondeu ao profeta apontando para uma restauração. Enquanto não houvesse arrependimento e mudança de vida, haveria apenas destruição. Porém, da aparente morte e devastação, Deus faria brotar um remanescente. Era um novo começo para o povo de Deus.
Tal como o toco da árvore simboliza a vida que permaneceu, Deus fez brotar desse povo o renovo Jesus Cristo, a raiz de Jessé. Jesus é a restauração da vida devastada pelo poder do pecado. Jesus é a esperança em meio à morte. É por meio de Jesus Cristo que Deus nos ensina a reconhecer os nossos erros e as nossas vaidades, para aprendermos o caminho do arrependimento. Não existe graça maior do que poder, em humildade, agarrar-se a Cristo e à sua obra. Pelo Espírito Santo temos uma nova vida enraizada no coração de Jesus.
Oremos: Ó Deus, restaura em nós, por amor de Jesus, o que o pecado destruiu. Em nome dele nós oramos. Amém.