Para: segunda-feira, 05 de junho de 2023
Texto: João 14.23-31
“A pessoa que me ama obedecerá à minha mensagem, e o meu Pai a amará. E o meu Pai e eu viremos viver com ela.” (Jo 14.23)
É natural que cuidemos da casa onde moramos. Quando ela está suja, nós a limpamos, quando está desarrumada, a arrumamos, quando há estragos e deterioração, a consertamos e reformamos.
Jesus disse: “A pessoa que me ama obedecerá à minha mensagem, e o meu Pai a amará. E o meu Pai e eu viremos viver com ela” (Jo 14.23). Porque nos ama, Deus quer morar em nós. Porém, somos totalmente indignos da habitação de Deus e não podemos fazer nada para mudar isso. Somente Deus pode. Por isso, ele enviou o seu Espírito no dia de Pentecostes como está registrado no livro de Atos dos Apóstolos, capítulo 2. Desde aquele dia, ele continua enviando o mesmo Espírito para nos fazer acreditar na Palavra de Jesus. E o Espírito Santo não faz apenas uma reforma em nós. Ele nos faz nascer de novo, por meio do perdão dos pecados, possibilitando que sejamos a morada de Deus.
Esse é o consolo do Pentecostes. Se no Natal comemoramos o fato de Jesus ser o Emanuel, Deus conosco, no Pentecostes celebramos a vinda do Espírito Santo para permitir que o próprio Deus Pai, Filho e Espírito Santo habite em nós.
Não importa quais sejam os nossos pecados ou as nossas imperfeições. Também não importa quem sejamos ou quais grandes coisas temos ou o que fazemos. A realidade para todos é a mesma: por meio da Palavra de Cristo, o Espírito Santo faz com que as pessoas se tornem a morada de Deus. E Deus habita na vida de seus filhos não só nos momentos tranquilos, mas também nas aflições, conforme ele disse por meio do profeta Isaías: “Eu moro num lugar alto e sagrado, mas moro também com os humildes e os aflitos, para dar esperança aos humildes e aos aflitos, novas forças” (Is 57.15).
Oremos: Ó Espírito Santo, preserva-me como tua morada, juntamente com o Pai e o Filho, um só Deus, agora e sempre. Amém.