Para: sexta-feira, 16 de julho de 2021
Texto: Gênesis 18.1-14
“Também vou trazer um pouco de comida, e assim terão forças para continuar a viagem.” (Gn 18.5)
Quem, por vezes, não fica cansado a ponto de perder as forças? No entanto, forças físicas são, de certa forma, até fáceis de serem recuperadas. Uma boa refeição e uma noite bem dormida normalmente são suficientes. Mas, quando nos faltam as forças do espírito? Quando já não vemos mais perspectivas e nos falta o sentido e o ânimo para prosseguir?
Segundo analistas do comportamento humano, vivemos um período de crise profunda, onde uma parcela bastante significativa das pessoas vive em estado de estresse, gerando ansiedade e depressão. Ao que tudo indica, a recente pandemia do coronavírus teria potencializado o fenômeno, que, na realidade, já estava presente, mas era negado e negligenciado pela maioria das pessoas e autoridades da saúde pública.
No livro de Gênesis, lemos que Abraão ofereceu comida a visitantes: “Também vou trazer um pouco de comida, e assim terão forças para continuar a viagem” (Gn 18.5). Precisamos comer para recuperar as forças e prosseguir. Abraão providenciou o melhor pão e o melhor novilho. Deus, em Jesus Cristo, também nos oferece o melhor “pão” e o melhor “novilho”. O seu amor, a sua misericórdia e graça, são fontes de fortalecimento, de recuperação de forças para prosseguir. O seu amor, a sua misericórdia e graça, são fontes de sentido e ânimo para prosseguir.
Por vezes, não conseguiremos prosseguir sozinhos. E é por isso que somos igreja. Podemos e precisamos nos ajudar. Infelizmente, a estrutura social contemporânea tem sua lógica na competição, que traz a desigualdade, o individualismo, a separação e o isolamento como efeitos colaterais. Assim, que a igreja de Cristo consiga ser “pão” e “novilho” para os viajantes da atualidade.
Oremos: Senhor, obrigado pelo alimento do corpo, mas, em especial, pelo alimento da alma. Que sejamos o melhor dos “pães” e “novilhos” para todos, mas, em especial, para os cansados e desalentados. Amém.