Para: segunda-feira, 2 de agosto de 2021
Texto: Salmo 33.1-11
“Cantem a Deus uma nova canção.” (Sl 33.3)
O salmista nos convida para cantarmos a Deus uma canção nova: “Cantem a Deus uma nova canção” (Sl 33.3). Será que ele está se referindo a um tipo de música moderna, diferente dos hinos antigos e tradicionais da igreja? Se é isso, como ficam aqueles que gostam dos hinos antigos? Podemos ficar tranquilos, não é isso que o texto está dizendo. O convite para uma canção nova é tanto para aqueles que gostam de hinos tradicionais como para aqueles que preferem músicas mais modernas no louvor a Deus.
Essa canção para louvar a Deus é descrita na visão de João, no Apocalipse, onde os vinte e quatro líderes, que representam a igreja do Antigo Testamento e do Novo Testamento, “cantavam esta canção nova: ‘Tu és digno de pegar o livro e de quebrar os selos. Pois foste morto na cruz e, por meio da tua morte, compraste para Deus pessoas de todas as tribos, línguas, nações e raças” (Ap 5.9).
A canção nova, portanto, é todo o louvor da pessoa que tem a nova vida pela fé em Jesus. É a melodia que brota no coração daqueles que se oferecem “completamente a Deus como sacrifício vivo, dedicado ao seu serviço e agradável a ele” (Rm 12.1).
Mas existe a canção velha, que é diferente desse louvor agradável aos ouvidos de Deus. Essa velha canção é o som do gongo ou o barulho do sino, conforme Paulo escreveu em 1Coríntios 13.1, referindo-se ao culto pagão. É o barulho da desafinação, onde não existe o novo mandamento do amor ordenado por Jesus.
Essa canção nova está nos nossos lábios, coração, palavras e atitudes. É o louvor daqueles “que obedecem a Deus, o Senhor” (Sl 33.1), a obediência que surge pela fé na canção que vem da cruz.
Oremos: Ó Senhor Jesus, obrigado pelo teu grande amor por mim e por todas as pessoas. Enche o meu coração com a alegria da salvação para engrandecer teu santo nome através da nova canção na minha vida. Amém.