Para: sábado, 7 de setembro de 2024
Texto: João 8.31-36
“Se o Filho os libertar, vocês serão, de fato, livres.” (Jo 8.36)
Talvez uma das maiores buscas em nossa sociedade seja a busca por liberdade. Nós defendemos a liberdade de expressão. Buscamos liberdade de pensamento. Argumentamos por liberdade criativa. E lutamos pela liberdade de ir e vir. Quando as pessoas entendem que a liberdade delas está sendo negada, constantemente surgem protestos e queixas. Mas, quem é, de fato, livre? O que, de fato, podemos encarar como liberdade?
No texto do Evangelho de João, capítulo 8, Jesus conversa com alguns fariseus e mestres da lei. Os fariseus e mestres da lei consideravam que eram livres pelo fato de não estarem debaixo da lei romana. Então Jesus lhes disse: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem peca é escravo do pecado” (Jo 8.34). Ou seja, se buscamos seguir livremente os nossos desejos e atender a todas as nossas vontades, podemos até nos sentir livres mas, na verdade, estamos escravizados pelos desejos de nosso coração.
Jesus mesmo mostrou qual é a solução para essa situação: “Se o Filho os libertar, vocês serão, de fato, livres” (Jo 8.36). A maior liberdade que podemos ter é a libertação da escravidão do pecado. Quando, em Cristo, somos libertos, passamos a poder viver sem a culpa, sem a busca tão somente dos interesses pessoais. Com Cristo, livres, nós podemos viver olhando para o nosso próximo com amor e podemos entender melhor todas as nossas situações de vida.
Lutar pela liberdade é válido. Mas é muito importante que busquemos a liberdade que Cristo nos dá. Assim podemos, de fato, ser e nos sentir livres.
Oremos: Querido Deus, no anseio de nos sentirmos livres, acabamos nos tornando escravos de nossos próprios desejos. Capacita-nos, pelo poder de teu Espírito, a vivermos a liberdade que Cristo nos dá. Por Cristo Jesus. Amém.