Para: quinta-feira, 01 de setembro de 2022
Texto: Salmo 32.1-7
“Enquanto não confessei o meu pecado, eu me cansava, chorando o dia inteiro.” (Sl 32.3)
Às vezes precisamos desabafar, contar para alguém, colocar tudo para fora. Afinal, a culpa dói e causa vergonha. Por mais que nos justifiquemos, não dá para enganar a nós mesmos e o remorso nos impede de ver as boas oportunidades. A raiva guardada vira ódio e envenena o olhar, até mesmo travando o sorriso. Viver amargurado não é bom e nos traz adoecimento.
O salmista sabia disso. Ele conta o seu exemplo: “Enquanto não confessei o meu pecado, eu me cansava, chorando o dia inteiro. De dia e de noite me castigaste, ó Deus, e as minhas forças se acabaram como o sereno que seca no calor do verão” (Sl 32.3-4). Mas ele também diz que, confessando tudo a Deus, aprendeu que ele era capaz de apagar, purificar, e dar novo ânimo para viver: “Então eu te confessei o meu pecado e não escondi a minha maldade. Resolvi confessar tudo a ti, e tu perdoaste todos os meus pecados” (Sl 32.5).
No Novo Testamento, o apóstolo estimula os cristãos a confessarem seus pecados uns aos outros e a orarem uns pelos outros (Tg 5.16). É muito bom termos alguém de confiança e que acredite no perdão, para podermos contar tudo, sem medo de sermos julgados e condenados.
Primeiro, sempre desabafe e confesse tudo a Deus. Mas também busque ajuda de alguém com boa instrução na fé cristã, e peça a Deus que lhe encoraje a contar o que está pesando em seu coração e tirando a sua tranquilidade. Quem sabe também haja algum irmão na fé esperando encontrar alguém como você, para poder contar o que está doendo no coração dele. Dividindo as nossas cargas uns com os outros e, principalmente, com o Senhor, a vida ficará mais leve e livre da amargura. A quem você pode confessar? A quem você poderia ouvir?
Oremos: Senhor Deus, meu Pai do céu, perdoa os meus pecados e ouve-me na minha angústia. Ajuda-me a ouvir outras pessoas e levar a elas o teu perdão e amor. Em nome de Jesus. Amém.