Um comerciante cristão pode, de sã consciência, vender em seu estabelecimento comercial objetos que promovam a macumba, a feitiçaria, a superstição e a idolatria, tais como velas coloridas, charutos, fitas, etc.?
Velas são úteis no lar para emergências causadas pela falta de energia elétrica. Velas coloridas podem ser usadas como ornamentos na casa. Charutos – embora chamemos seriamente a atenção para os perigos e malefícios do fumo – são meros cigarros, confeccionados de forma especial. E fitas são usadas, entre outras formas, como enfeite de cabelos. Nisso, pois não há objeção quanto à comercialização por parte de cristãos. O comerciante não pode ser culpado pelo eventual uso impróprio que os compradores fizerem desses objetos acima descritos. Se assim fosse, o comerciante não poderia vender facas, tesouras, formicidas e uma enorme gama de remédios, que são usados deforma indevida, prejudicial à saúde, quando não para a consumação de crimes. Por outro lado, porém, a venda de objetos que tenham a finalidade específica de promover a macumba, a feitiçaria ou a superstição e a idolatria, não devem ser vendidos por cristãos. Da mesma forma, velas, charutos e fitas caracterizadas como objetos de culto pagão, por seu formato, ou por terem impressos emblemas, ou palavras distintivas de cultos estranhos, não deveriam ser comercializados e nem usados como fonte de lucro por cristãos. Tais objetos não promovem a vida nem a sociedade, mas fomentam cultos contrários à palavra de Deus e ao culto que nós queremos seja prestado por todos àqueles que nos salvou, Jesus Cristo. Não se constitui um testemunho cristão a comercialização de objetos cuja destinação especifica e flagrante seja a promoção do culto pagão.