Para: domingo, 18 de julho de 2021
Texto: Lucas 10.38-42
“Apenas uma coisa é necessária!” (Lc 10.41)
Marta estava ocupada com o trabalho da casa, mas Maria, ouvia os ensinos de Jesus. O Mestre disse: “Marta, Marta, você está agitada e preocupada com muitas coisas, mas apenas uma é necessária! Maria escolheu a melhor de todas” (Lc 10.41-12). O que seria a melhor coisa?
Parece que a resposta varia muito de acordo com a experiência e a situação de vida de cada pessoa. Para muitos, a melhor coisa poderia ser a restauração da saúde, para outros, a conquista de uma nova oportunidade de trabalho e, ainda para outros, poderia ser a restauração de relações perdidas. Mas, para Jesus, o que seria essa “melhor coisa” que Maria escolheu?
A história de Marta e Maria vem em sequência à parábola do bom samaritano, um homem desprezado pelos judeus da época e cuja atitude foi elogiada por Jesus. Um homem que viu o necessitado em dificuldades e agiu. E então nos perguntamos, por que ele agiu? Qual foi a sua motivação? Parece claro, para o samaritano em questão, que não havia como não ajudar. Era algo presente em sua essência, fruto de sua constituição enquanto ser humano.
Qual é a “melhor coisa” da qual falava Jesus? Poderíamos elaborar uma resposta bastante objetiva e dogmática, que encerraria o assunto de vez, mas ficaríamos satisfeitos? Por isso, continuemos o desafio: qual é a melhor coisa? É interessante observar pessoas que espontaneamente são amáveis, bondosas, queridas, preocupadas com todos e cheias de desculpas e justificativas para o erro alheio. Pessoas conscientes de suas limitações e em cujo coração a gratidão é presente em abundância. Será que descobriram a “melhor coisa”?
Jesus, por amor, sempre quis nos entregar a “melhor coisa”. Peçamos a ele que também nós possamos viver motivados pela melhor coisa, sentados aos seus pés.
Oremos: Senhor, obrigado pelas muitas coisas que nos dás. Dentre elas, que saibamos eleger a “melhor coisa”. Amém.