Para: segunda-feira, 14 de abril de 2025
Texto: Salmo 31.1-14
“Nas tuas mãos entrego a minha vida. Tu me salvarás, ó Senhor, porque tu és Deus fiel.” (Sl 31.5)
Todas as pessoas, independentemente de sua condição, passarão por aflições e amarguras nesta vida. Ninguém está livre. Infelizmente é assim. Por mais que planejemos e nos organizemos, a vida humana nos confronta com muitas e diferentes situações indesejadas. Doença, desemprego, problemas familiares são exemplos de situações que obscurecem a beleza da vida, causando medo, isolamento e dor. Essa vulnerabilidade humana deve nos lembrar do quanto precisamos uns dos outros e do quanto precisamos de Deus. Estar envolvidos por redes de proteção, marcadas pelo amor, são fontes de segurança e refúgio na hora da dor e são indispensáveis na nossa caminhada terrena.
O Salmo 31 nos ensina muito nesse sentido. Fica muito nítida a percepção do autor de sua fragilidade e tristezas, as quais sente no próprio corpo. Ele diz: “Estou fraco por causa das minhas aflições; até os meus ossos estão se gastando” (Sl 31.10). Ao contrário do que muitas vezes nos fazem crer, o autor não vê problemas em admitir e confessar suas aflições e tristezas. Ele é muito sincero e transparente ao falar de suas dores e lágrimas. Afinal, a vida real é assim, mesmo que, frequentemente, não o queiramos admitir, talvez pressionados pelo contexto no qual vivemos.
O autor admite, confessa, mas também clama a Deus. Ele confia, pois sabe que lá está o refúgio, a força, a compaixão, o amor e a cura. Por isso o salmista diz: “Nas tuas mãos entrego a minha vida” (Sl 31.5). Assim, confiemos também nesse Deus de amor. Que ele seja nosso refúgio e força, como também Jesus nos ensinou a clamar ao Pai.
Oremos: Querido Deus e Pai, ajuda-me a reconhecer e admitir as minhas fragilidades e também a confiar em ti e no teu amor restaurador. Especialmente nos dias mais difíceis e em meio às mais terríveis tribulações, faze-me confiar em ti acima de todas as coisas. Por Cristo. Amém.