Para: segunda-feira, 06 de junho de 2022
Texto: Gênesis 1.1-8
“No começo Deus criou os céus e a terra.” (Gn 1.1)
A modernidade e o avanço da ciência e tecnologia levaram o ser humano à racionalização, ou seja, procura compreender todas as coisas à luz da razão. Nesse sentido, por meio da fé, muitas coisas são compreendidas e cremos nelas pelo que as Escrituras revelam, pelo que a palavra do próprio Deus nos ensina. Ao olharmos para o relato da criação, mais uma vez Deus nos convida a crer nele, no seu poder, sabedoria, amor e providência. O relato começa assim: “No começo Deus criou os céus e a terra” (Gn 1.1).
A narração bíblica sobre como Deus criou todas as coisas revela o seu poder e como tudo aconteceu. Mas é também interessante pensarmos na sequência dos fatos e perceber que a ordem da criação é inversamente proporcional àquilo que é a obra mais importante, amada e valiosa de toda a criação, a saber, a última “coisa” a ser criada: o ser humano.
Dizem as Escrituras que cada pessoa vale mais do que o mundo inteiro. Quanto a essa questão, pensemos na quantidade de riquezas minerais que existem no planeta: o ouro, a prata, os diamantes e outros. Podemos perceber quantos impérios se formam através da extração e exploração dessas riquezas. Ainda assim, o texto bíblico nos fala que cada um de nós vale muito mais do que tudo isso. Como é impressionante refletir sobre o que é o mais importante sob a perspectiva divina. Então compreendemos por que Deus enviou seu Filho, que pagou um alto preço, para nos salvar.
Isso tudo não significa que podemos descuidar de toda a criação. Pelo contrário, enquanto Cristo não voltar temos a responsabilidade de preservar e proteger tudo o que Deus criou, para o bem de todos e das futuras gerações.
Oremos: Querido Deus e Pai, criador e mantenedor de todas as coisas, obrigado por toda a criação. Que através dela e de teu filho Jesus possamos te contemplar e te louvar por tanto amor, sabedoria e poder. Amém.