Para: Segunda-feira, 23 de outubro de 2017
Texto: Jeremias 30.23-24
“A ira do Senhor é uma tempestade, um vento forte que explodirá em cima da cabeça dos maus. E essa ira não acabará até que Deus faça tudo o que planejou. No futuro, o seu povo compreenderá isso muito bem.” (Jr 30.23-24)
O profeta Jeremias desempenhou seu ministério num período histórico de grande turbulência política. Pregou o arrependimento, pois a infidelidade a Deus traria juízo e destruição às pessoas. Em meio às mais infelizes circunstâncias do povo, o profeta manteve firme a sua confiança no Senhor e esperançoso da justiça divina, e proclamou: “A ira do Senhor é uma tempestade, um vento forte que explodirá em cima da cabeça dos maus. E essa ira não acabará até que Deus faça tudo o que planejou. No futuro, o seu povo compreenderá isso muito bem” (Jr 30.23-24).
Tanto os seres humanos quanto Deus expressam a sua ira. No entanto, há uma diferença entre a ira de Deus e a ira das pessoas. A ira divina é santa e sempre justificada. A do ser humano nunca é santa e dificilmente justificada. A ira de Deus é uma resposta divina à desobediência e ao pecado do ser humano. E sua ira contra o pecado é perfeitamente justificada porque o seu plano para a humanidade é perfeito, justo e santo, assim como Deus é santo, justo e perfeito.
Deus odeia o pecado, mas ama o pecador. E ele próprio providenciou um modo do pecador receber o favor divino. Enviou o seu unigênito Filho a este mundo, pois só Cristo poderia pagar o preço que a justiça divina exigia. E o preço do resgate que libertou o pecador da ira de Deus foi a própria vida de Jesus. Eis o que a Bíblia diz em 2 Coríntios 5.21: “Em Cristo não havia pecado. Mas Deus colocou sobre Cristo a culpa dos nossos pecados para que nós, em união com ele, vivamos de acordo com a vontade de Deus”.
Oremos: Deus, a tua ira contra o pecado é assustadora. Agradeço-te porque o teu amor ao pecador sobrepujou-a e peço-te que me mantenhas sempre sob a graça do Salvador Jesus Cristo. Amém.