Para: quinta-feira, 02 de junho de 2022
Texto: Salmo 25.1-15
“Ó Senhor, ensina-me os teus caminhos! Faze com que eu os conheça bem.” (Sl 25.4)
O título é um pouco estranho, mas não é difícil de entender. A oração teocêntrica é aquela que tem Deus como o centro. É a Deus que dirigimos nossa conversa quando suplicamos por ajuda diante de novos desafios, quando imploramos proteção em meio ao perigo e quando agradecemos pelas dádivas recebidas. O Salmo 25 é um modelo de oração teocêntrica: “Ó Senhor, ensina-me os teus caminhos! Faze com que eu os conheça bem” (Sl 25.4).
O contrário da oração teocêntrica é a oração antropocêntrica. Nesse tipo de oração quem fica no centro é a pessoa que faz a oração. O que importa, nesse caso, é a pessoa se livrar de todos os males que está enfrentando, sem se importar com a vontade de Deus. A oração antropocêntrica leva a pessoa a procurar mais a sua honra e sua glória do que a honra e a glória de Deus. O que a pessoa quer é ficar livre do que a impede de ter uma vida plena de prosperidade e sucesso.
Somos desafiados a nos exercitar nas orações tendo Deus como o centro. E isso não é fácil, pois o pecado fez o ser humano ser muito parecido com a aranha que tece sua teia e fica bem no centro esperando algum inseto se prender nela para lhe servir de alimento. Às vezes, sem percebermos, queremos que a família, os amigos, a igreja e, principalmente Deus, estejam aí apenas para nos servir. Exercitar-se na oração teocêntrica é sair desse centro e colocar Deus no lugar.
O salmista Davi coloca Deus no lugar certo quando faz a oração do Salmo 25: “Ó Senhor Deus, a ti dirijo a minha oração. Meu Deus, eu confio em ti. Ensina-me a viver de acordo com a tua verdade, pois tu és o meu Deus, o meu Salvador” (Sl 25.1, 2, 5). Deus nos colocou no centro do seu amor ao enviar Jesus para morrer em nosso lugar. Nele temos a salvação.
Oremos: Senhor Jesus, inspira-nos a orar o Pai Nosso do jeito que viveste e ensinaste: “Pai, seja feita a tua vontade assim na terra como no céu”. Amém.