Para: Terça-feira, 16 de janeiro de 2018
Texto: Neemias 1.4-11
“Quando ouvi isso eu me sentei e chorei. Durante alguns dias eu fiquei chorando e não comi nada. E fiz a Deus esta oração.” (Ne 1.4)
As cenas impressionavam. As imagens eram fortes e a palavra que mais se ouvia era: “destruição”. Em alguns minutos cidades inteiras experimentaram o poder do vento. Mais um furacão e diversas famílias passaram pela experiência de ter os seus bens destruídos. Sem falar no número de vítimas. Choro, muito choro!
O profeta Neemias tinha recebido autorização do rei da Pérsia para voltar a Jerusalém e ajudar a reconstruir a cidade que havia sido destruída. Não era o vento o causador de tal tragédia. Uma sucessão de invasões de povos inimigos havia feito grandes estragos.
Logo nos primeiros versículos percebemos que o povo de Deus, que ainda vivia em Jerusalém, passava grandes dificuldades e era humilhado. Para completar o quadro de tristeza, “as muralhas de Jerusalém ainda estavam caídas” (Ne 1.3). Neemias lembra-se da cidade que outrora era tão formosa e do povo que era feliz. Mas diante das notícias, ele confessa: “Quando ouvi isso eu me sentei e chorei” (Ne 1.4).
Se alguém um dia lhe disser que “homem não chora”, não leve isso a sério. Veja o próprio exemplo do profeta que, diante do quadro à sua frente, foi “sentar e chorar”. Talvez na sua vida, na família, no casamento, no trabalho, haja destruição e dificuldades. Talvez chegou o seu dia de “sentar e chorar”.
A notícia que pode fazer a diferença numa hora dessas é que temos um Deus que entende de choro. Diante da morte do amigo Lázaro, a Bíblia diz que “Jesus chorou” (Jo 11.35). Esse mesmo Jesus se preocupa com a nossa vida e nos convida a entregar aquilo que está “destruído” a ele. Neemias além de sentar e chorar, orou.
Oremos: Senhor, nas notícias inesperadas da vida, enxuga nossas lágrimas e lembra-nos das tuas palavras: “Venham a mim todos vocês que estão cansados e sobrecarregados, e eu os aliviarei”. Em nome de Jesus. Amém.