Para: quinta-feira, 10 de agosto de 2023
Leia em sua Bíblia: Salmo 18.1-6
“O meu Deus é uma rocha em que me escondo. Ele me protege como um escudo; ele é o meu abrigo, e com ele estou seguro.” (Sl 18.2)
O que levou civilizações no passado a utilizarem grandes pedras para as suas construções e templos? Os judeus com o seu templo em Jerusalém, os egípcios com as suas pirâmides, os incas com cidades como Cusco e Macho Picchu e até mesmo as missões jesuíticas no sul do Brasil são alguns exemplos.
A rocha resiste ao passar dos anos e às inclemências do clima. Bons tijolos podem durar, mas a pedra é diferente. No entanto, o salmista Davi encontra algumas outras vantagens da rocha para referir-se à ajuda de Deus. No Salmo 18 ele afirma: “O meu Deus é uma rocha em que me escondo. Ele me protege como um escudo; ele é o meu abrigo, e com ele estou seguro” (Sl 18.2).
Quando o rei Saul o perseguia por ciúmes e inveja, Davi se escondeu em cavernas e nelas montou o seu exército de resistência. Ele sabia muito bem o quanto as rochas podiam escondê-lo dos seus inimigos. A rocha protege como um escudo. Não havia flecha, ou outra arma da época, que pudesse ser eficaz contra as duras rochas. Por isso, os castelos medievais eram construídos com esse material, tornando-se verdadeiras fortalezas.
A rocha é um abrigo. Até mesmo as condições climáticas não podem vencer as rochas. Em caso de tempestade, chuvas e ventos, a rocha se transforma em abrigo estável. “Na rocha estou seguro!” Essa era a confiança que o rei Davi tinha em Deus. Desde o começo da sua vida pública, ameaças e inimigos tinham provado a sua fé. Apesar de seus erros e escândalos, Davi soube depositar sua confiança na rocha eterna que é Deus. E na Pedra, Jesus Cristo, Davi e nós encontramos a maior das proteções contra a condenação. Em Jesus, nada poderá nos atingir.
Oremos: Rocha eterna, meu Senhor, és refúgio protetor. O teu sangue derramado na cruz, por mim, protege-me da condenação, lavando-me do meu pecado e salvando-me. Obrigado, Jesus. Amém.