Para: segunda-feira, 01 de agosto de 2022
Texto: Jó 1.13-22
“Nasci nu, sem nada, e sem nada vou morrer. O Senhor deu, o Senhor tirou; louvado seja o seu nome!” (Jó 1.21)
Talvez você já tenha ouvido a expressão: “caixão não tem gaveta”. É um ditado popular, que traz em si uma grande verdade. No momento da morte não se consegue levar nada das coisas materiais que se tem neste mundo.
De alguma forma, as pessoas sabem que é impossível levar alguma coisa no momento da morte, quando se parte deste mundo. Porém, na prática, nem sempre é tão fácil se desapegar daquilo que consideramos um bem precioso. Talvez a pessoa tenha levado anos para obter ou construir algo. É comum vermos pessoas que, ao perderem algo, se lamentam, principalmente, quando é de forma repentina ou catastrófica. Como eu e você reagiríamos se perdêssemos tudo, inclusive os filhos?
O personagem bíblico Jó viveu isso. Perdeu tudo que possuía: seus empregados, seu gado, seus filhos. Ele teria todos os motivos para esbravejar, reclamar, revoltar-se contra o mundo e contra Deus. Mas não foi isso que ele fez. Ele se entristeceu, é verdade, o que também é normal pelo tamanho da perda, mas ajoelhou-se, louvou a Deus e exclamou: “Nasci nu, sem nada, e sem nada vou morrer. O Senhor deu, o Senhor tirou; louvado seja o seu nome” (Jó 1.21).
Que confiança, que fé! Jó tinha a certeza de que havia algo muito maior do que as coisas deste mundo, que é a vida eterna no céu. Ele confiava nisso plenamente. As coisas deste mundo não eram o mais importante. Ele sabia que havia um tesouro muito maior preparado para ele na eternidade.
Essa certeza também podemos ter, pois Cristo a conquistou para todos nós, através de sua morte na cruz. Ele morreu e ressuscitou, dando-nos a garantia de que também ressuscitaremos e estaremos com ele na eternidade. Esse é o nosso maior tesouro.
Oremos: Amado e bondoso Deus, nada trouxemos a este mundo e nada levaremos dele. Ajuda-nos a entendermos que nosso maior tesouro é a vida eterna, conquistada por Jesus Cristo. Amém.