Para: sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021
Texto: Deuteronômio 26.1-11
“E agora, ó Senhor Deus, eu te ofereço a primeira parte das colheitas da terra que me deste.” (Dt 26.10)
No Brasil, as leis estabelecem critérios para a declaração do imposto de renda. Então, quem necessita realizá-la, precisa ter atenção aos critérios estabelecidos.
Pensando na nossa relação com Deus, também somos incentivados a realizar “declarações”. No livro bíblico de Deuteronômio, temos várias ordenanças de Deus em relação ao povo de Israel. Dentre essas ordenanças, temos uma que estava relacionada ao reconhecimento de que tudo que a terra produzisse, deveria ser declarado como bênção proveniente de Deus.
Nessa “declaração” a Deus, em um primeiro momento, não estava estabelecida a quantidade, mas sim a importância, o valor simbólico, o reconhecimento, a gratidão. O povo de Deus era orientado a levar ao sacerdote os primeiros frutos, também conhecidos como primícias, e, quando o fizessem, deveriam declarar: “E agora, ó Senhor Deus, eu te ofereço a primeira parte das colheitas da terra que me deste” (Dt 26.10).
Para a maioria da população, que atualmente vive nas cidades, é muito difícil entender esse gesto. Mas, mesmo que não tenhamos colheitas para trazer diante de Deus, temos muitas outras bênçãos para declarar. Basta que observemos aquilo que temos para o sustento e, principalmente, a maravilha do perdão que recebemos por meio de Jesus Cristo.
A exemplo da declaração do imposto de renda, sabemos que nem sempre é fácil declarar, mas é importante e necessário. Que o nosso coração seja sempre agradecido, e que possamos declarar a Deus a nossa gratidão por todas as bênçãos que ele, amorosamente, nos concede.
Oremos: Senhor Deus, declaro que nem sempre reconheço as bênçãos e o cuidado que provêm de ti. Perdoa-me, e concede-me um coração agradecido. Em nome de Jesus Cristo. Amém.