Para: sábado, 9 de outubro de 2021
Texto: 2Timóteo 2.1-13
“Se não formos fiéis, Cristo continua sendo fiel, pois ele não pode ser falso para si mesmo.” (2Tm 2.13)
Infidelidade e falsidade caminham juntas. Exemplos disso são vistos em casamentos, amizades, relacionamentos de trabalho e em muitas outras relações entre as pessoas. Aquele amigo que se mostrou infiel também mostrou que a sua promessa de amizade era falsa. O esposo, ou esposa, que foi infiel também mostrou que a promessa de compromisso foi falsa. O problema que, no fim das contas, afeta a vida de duas pessoas, começou dentro do coração de uma delas. É obvio que existem variáveis, mas se a falsidade cedesse lugar à verdade, é possível que o final da história fosse diferente.
O apóstolo Paulo, na sua Segunda Carta a Timóteo, escreveu que “se não formos fiéis, Cristo continua sendo fiel, pois ele não pode ser falso para si mesmo” (2Tm 2.13). Isso quer dizer que Jesus, por nos amar, tomou a decisão de agir e a fidelidade a essa decisão não se baseia naquilo que deixamos de fazer ou não, se somos fiéis ou infiéis ou, até mesmo, se fazemos coisas erradas ou não. Isso significa que, dentro do seu coração, Deus não muda a sua vontade de nos salvar, nos amando e perdoando.
Essa decisão de Deus é incompreensível porque a nossa fidelidade muda de acordo com a fidelidade do outro. Deus não muda, mas permanece fiel à sua promessa. E como ele faz isso? Pela pregação de sua Palavra. Sempre de novo ele envia pregadores para que as pessoas ouçam sobre o amor fiel de Cristo que não se negou a morrer por nós, mas tomou para si o castigo que as nossas falsidades e infidelidades nos trariam. Por isso, a fidelidade de Deus torna o final da nossa história diferente!
Oremos: Bondoso Deus, com alegria eu louvo a ti porque tu continuas fiel mesmo quando eu sou infiel. Perdoa a minha falsidade e renova o meu coração para te servir por toda minha vida e na eternidade. Em Cristo. Amém.