Para: quinta-feira, 12 de setembro de 2024
Texto: Salmo 116.1-9
“Deus me livrou da morte, fez parar as minhas lágrimas e não deixou que eu caísse na desgraça.” (Sl 116.8)
De quantos velórios você já participou? As lágrimas do luto e da dor por causa da despedida de alguém sempre acompanharam o ser humano. E não é nada fácil lidar com a morte. Podemos ter hora marcada com o médico, com o dentista e com a escola. Mas não sabemos a hora em que a morte virá para nós.
O autor do Salmo 116 lembra da brevidade da vida ao afirmar: “Os laços da morte estavam me apertando, os horrores da sepultura tomaram conta de mim, e eu fiquei aflito e apavorado” (Sl 116.3). A nossa vida, aqui neste mundo, é passageira. Exercícios físicos podem até nos dar alguns batimentos cardíacos a mais, a medicina pode até nos conceder alguns minutos de respiração. Mas no fim, há um fim.
Mas o que fazer quando os laços da morte nos apertam? O salmista clama a Deus: “Ó Senhor Deus, eu te peço: Salva-me da morte!” (Sl 116.4). A melhor maneira de enfrentar a morte é deixar Deus ser Deus. Ele é o vitorioso sobre a morte. Em Deus há vida eterna!
Não fale da morte sem falar com Deus. Ele, e apenas ele, pode nos guiar por meio do vale da sombra da morte. Jesus, o nosso bom Pastor, na cruz passou e enfrentou o vale da sombra da morte por nós. Por causa de Jesus, podemos afirmar: “Deus me livrou da morte, fez parar as minhas lágrimas e não deixou que eu caísse na desgraça” (Sl 116.8). Jesus, o ressurreto, é o nosso consolo, afinal, ele é o Mestre que enxuga as nossas lágrimas.
Este é o consolo da ressurreição para o povo de Deus: não apenas eu preciso esperar em Deus, mas Deus espera por mim! Não preciso dizer: “Tenho de partir”. Mas posso dizer: “Estou indo para casa!”
Oremos: Senhor amado, em inúmeras situações nos vemos apertados pelos laços da morte. Que nesses momentos de dor e de luto tu sejas o nosso conforto. E que confiemos sempre em tua Palavra. Em nome de Jesus. Amém.