Para: terça-feira, 2 de fevereiro de 2021
Texto: Isaías 6.1-8
“Ai de mim! Estou perdido!” (Is 6.5)
O estudante mal preparado tem pavor do dia da prova. O empregado que fez algo errado tem receio de se encontrar com o seu chefe. A pessoa que cometeu um delito tem medo de se encontrar com o juiz. No fundo da alma de cada uma dessas pessoas ecoa o mesmo que Isaías disse ao se encontrar com Deus: “Ai de mim! Estou perdido!”
A visão gloriosa do Deus perfeito evidenciou a imperfeição de Isaías, que se sentiu culpado, vulnerável e indefeso. Sem saída, Isaías achou que havia chegado o momento de acertar as contas com Deus. Totalmente despreparado e em total desvantagem, Isaías não apresentou desculpas esfarrapadas nem justificativas pouco plausíveis. Tudo o que ele conseguiu fazer diante do Criador foi reconhecer a sua fraqueza e imperfeição, exclamando: “Ai de mim! Estou perdido! Os meus lábios são impuros. E com os meus próprios olhos vi o Rei, o Senhor Todo-Poderoso” (Is 6.5).
Quando Isaías pensou que havia chegado a sua hora, Deus o surpreendeu. Um anjo tocou os lábios do profeta com uma brasa tirada do altar e lhe disse: “As suas culpas estão tiradas e os seus pecados estão perdoados” (Is 6.7). E como se isso não bastasse, Deus constituiu o purificado Isaías como seu profeta, chamado para anunciar que Deus quer salvar o seu povo.
Para nossa surpresa e felicidade, o amor de Deus é maior do que nossos pecados e culpas. Deus enviou o seu Filho para nos encontrar e nos perdoar. Purificados por Jesus Cristo, não há o que temer quando chegar a hora de nos encontrarmos com o Rei. Deus se alegra ao receber aqueles que humildemente reconhecem sua imperfeição e se apegam à sua misericórdia.
Oremos: Querido Deus, minhas culpas são enormes. Mas o teu amor é maior ainda. Que o teu perdão me traga paz e alegria até nos encontrarmos no céu. Em nome de Jesus. Amém.