Para: sábado, 25 de abril de 2020
Texto: 1João 3.4-10
“Meus filhinhos.” (1Jo 3.7)
Existem determinadas expressões que aproximam. Seja um apelido carinhoso, um termo peculiar, uma referência sutil ou uma palavra amorosa. Na Primeira Carta de João ocorre o registro de uma expressão nominal bem específica: “Meus filhinhos” (1Jo 3.7). Essa expressão é utilizada muitas vezes pelo apóstolo João ao se referir aos seus destinatários. Essa peculiaridade denota uma certa proximidade entre o autor e os seus destinatários, revela uma certa familiaridade. É uma expressão que demonstra o amor paternal. Aliás, o tema central da carta é o amor: o amor de Deus para conosco, o amor que nós devemos a ele e o amor ao próximo.
Deus também demonstrou o seu grande amor com algumas expressões registradas na Bíblia. Um exemplo está nessa mesma carta de João: “Vejam como é grande o amor do Pai por nós! O seu amor é tão grande, que somos chamados de filhos de Deus e somos, de fato, seus filhos” (1Jo 3.1). Deus quer nos atrair carinhosamente com essas palavras de modo a crermos que ele é o nosso verdadeiro Pai e nós, os seus verdadeiros filhos. Dessa maneira, somos habilitados e autorizados para que nos aproximemos dele sem temor, como filhos amados ao querido Pai. Se podemos falar com Deus como sendo o nosso Pai, é porque Jesus nos precedeu e conquistou para nós essa possibilidade. Sermos chamados de filhos de Deus é um grande privilégio e também uma grande responsabilidade neste mundo.
Essa filiação acontece pela fé em Jesus. Assim escreveu o apóstolo Paulo: “E, já que são filhos, Deus lhes dará tudo o que ele tem para dar aos seus filhos” (Gl 4.7). Essa condição de filhos nos torna herdeiros da salvação conquistada por Cristo Jesus na cruz.
Oremos: Pai, agradecemos pelo teu amor e cuidado. Que, por meio de nossas ações, testemunhemos sobre os privilégios e responsabilidades de filhos amados e queridos por ti. Em nome de Jesus. Amém.