Para: quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Texto: Salmo 93
“O Senhor Deus é Rei.” (Sl 93.1)
A rainha Elisabeth II, da Inglaterra, parecia estar no trono desde sempre. Poucos vão lembrar quando ela chegou a ser rainha: foi em 1952. O pobre príncipe Charles esperava ser rei, mas bem que já poderia ter perdido as esperanças. Só que Elisabeth não iria reinar para sempre.
Falamos sobre a família real da Inglaterra porque é a imagem de realeza que logo nos vem à mente. E o fato de que o reinado de Elisabeth foi longo nos permite tirar uma ou mais lições. Porque, numa época em que autoridades ficam no cargo por quatro anos, um reinado de uns setenta anos sugere estabilidade.
A Bíblia faz uso da figura do rei quando fala a respeito de Deus. “O Senhor Deus é rei”, diz o Salmo 93.1. E a mesma figura aparece quando alguém fala com Deus. O salmista diz: “Tu és o meu Rei e o meu Deus” (Sl 44.4). Mas o reinado de Deus é diferente, pois Deus é rei desde sempre. “Ó Senhor, o teu trono está firme desde o princípio” (Sl 93.2). E o reinado de Deus, que é eterno, nunca terá fim.
A estabilidade do poder de Deus nos anima quando pensamos naquilo que nos ameaça. O salmista constata que “o mar ergue a sua voz e ruge” (Sl 93.3), mas a força de Deus “é maior do que a fúria do oceano” (Sl 93.4).
Deus é Rei, num trono que está firme. Mas isso ainda não é tudo. O Rei eterno também se comunica e vem a nós. A palavra dele merece confiança e ele tem a sua presença, o seu Templo, entre nós. Ele se mostra na face de Jesus Cristo (2Co 4.6). Ele vem a nós na sua Palavra. Por isso, bom é saber que o trono de Deus é estável. Melhor ainda é saber que o nosso Rei vem a nós, em amor e com perdão.
Oremos: Senhor, tu és o nosso Rei e o nosso Deus. Vem a nós com o teu favor! Em nome de Jesus. Amém.