Para: terça-feira, 6 de abril de 2021
Texto: Apocalipse 1.4-8
“Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que é, que era e que há de vir.” (Ap 1.8)
O autor do texto de Apocalipse é o apóstolo João. Ele era o único discípulo restante dos doze e havia sido exilado na ilha de Patmos. Ele estava longe de suas congregações, muitas das quais eram perseguidas pelo governo ou atacadas por falsas doutrinas. João deve ter se sentido incapaz. Essas congregações sobreviveriam? E onde estava Jesus em tudo isso? Ele não se importava com o que estava acontecendo com sua Igreja?
É claro que ele se importava! Na verdade, ele já estava trabalhando. Para assegurar isso a João, Jesus disse a ele: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o Todo-Poderoso, que é, que era e que há de vir” (Ap 1.8).
Com três títulos diferentes, Jesus deixou claro que ainda tinha o controle sobre o que estava acontecendo. Primeiro, Jesus chamou a si mesmo de “Alfa e Ômega”. O profeta Isaías nos ajuda a entender o que isso significa: “O Senhor, o Rei e Salvador de Israel, o Deus Todo-Poderoso, diz: ‘Eu sou o primeiro e o último, além de mim não há outro deus’.” (Is 44.6).
Ao afirmar ser o Alfa e o Ômega, Jesus quer que saibamos que ele é tudo de que precisamos nesta vida. Não precisamos pedir ajuda a ninguém ou a nada. Essa verdade é enfatizada pelo segundo título que Jesus deu a si mesmo: Todo-Poderoso. Não há problema que seja grande demais para Jesus. Não há doença que ele não possa curar, ou solidão que ele não possa nos ajudar a superar.
Podemos realmente contar com essa promessa? Sim. Jesus também chamou a si mesmo de aquele “que é, que era e que há de vir”. Esse título não apenas enfatiza a natureza eterna de Jesus, mas nos lembra de como ele é absolutamente constante. O seu poder nunca sofre “apagões” e Jesus não nos ama menos hoje do que ontem.
Oremos: Obrigado, Senhor e Todo-Poderoso Jesus, pelo teu amor diário, por termos sido libertados do pecado e pela salvação. Amém.