Para: segunda-feira, 31 de outubro de 2022
Texto: João 8.31-36
“Quem peca é escravo do pecado. Se o Filho os libertar, vocês serão, de fato, livres.” (Jo 8.34, 36)
O povo de Deus havia superado diversas escravidões no Antigo Testamento. Sobreviveram a 430 anos no Egito, a séculos de opressão filisteia nos dias dos juízes e dos reis, a 70 anos de cativeiro na Babilônia e a algumas décadas de domínio selêucida nos dias dos Macabeus. Nos dias de Jesus, mesmo vivendo sob o domínio romano, as vitórias do passado nutriam nos filhos de Abraão um falso sentimento de segurança e até uma certa sensação de liberdade. Era crença comum que, cedo ou tarde, aquele novo inimigo externo, os romanos, seriam derrotados e Israel triunfaria novamente, confirmando as promessas dadas aos patriarcas.
Jesus, no entanto, chama a atenção para um inimigo e uma escravidão ainda piores: a escravidão do pecado, um inimigo interno que atormenta consciências desde a queda de Adão. Quem peca, é escravo do pecado. Contra esse inimigo, nada deste mundo funciona: nem armas, nem estratégias, nem barganhas, nem acordos diplomáticos, nem qualquer outra ação ou recurso nascidos da mente ou do coração humanos. Mas, como diz a Palavra de Deus, “se o Filho os libertar, vocês serão, de fato, livres” (Jo 8.36).
Todo aquele que ouve a Palavra de Cristo, confia em seu sacrifício e anda em seus passos, está livre da maldição do pecado, que é a morte. Jesus Cristo, o Filho de Deus, veio dar a sua vida como resgate para pagar as dívidas impagáveis dos pecadores – a sua e a minha dívida. O sacrifício de Jesus Cristo, o Filho de Deus, foi tão eficiente e abençoador para todos os que nele creem, que até a morte se tornou uma serva de Deus, incumbida de abrir-lhes as portas do paraíso celestial. Lá, a liberdade plena é vivida na companhia da família da fé e do Salvador Jesus.
Oremos: Querido Deus, obrigado por me libertares do pecado. Que eu use minha liberdade para servir a ti e ao próximo. Em nome de Jesus. Amém.