Publicado em: 11 de novembro de 2022
O ateu, o deísta e o profeta 

Para: sexta-feira, 11 de novembro de 2022
Texto: Sofonias 1.14-18  

“Castigarei todos os que pensam assim: ‘O Senhor Deus não vai fazer nada; não vai salvar, nem castigar’.” (Sf 1.12) 

 É novembro, o ano ainda não terminou, mas no calendário da Igreja ele está quase no fim. Por isso, nesta época sempre temos uma reflexão sobre os tempos do fim. Surge diante de nós o quadro que sempre deveríamos ter diante dos olhos: nossa presença no tribunal de Cristo, nossa prestação de contas diante do Juiz.  

É possível que você encare esta mensagem como ela seria encarada pelo ateu, pela pessoa que nega a existência de um Juiz. Ateus de verdade existem poucos, porque cada pessoa tem alguma coisa em que confia e que acaba sendo o seu “deus”. Mas um ateu está inclinado a dizer que não haverá juízo final, porque não existe Juiz. 

Na Bíblia não aparecem esses “ateus de verdade”. O grande problema, na Bíblia, são pessoas que têm deuses demais. Na Bíblia, os mensageiros de Deus têm de lidar com esses que podemos chamar de deístas. É gente que pensa assim: “Deus existe, sim. Mas ele está lá longe e não se importa”. De acordo com o profeta Sofonias, é gente que pensa assim: “Deus não vai fazer nada. Não vai salvar, nem castigar”. Mas Deus, por meio do profeta, responde e diz que vai castigar esses que pensam assim: “Naquele dia, nem prata e nem ouro os poderão salvar da ira de Deus, o Senhor” (Sf 1.12, 18). 

O texto do profeta Sofonias, capítulo um, diz que tem mais gente que Deus vai castigar. Mas, quando se diz que este, aquele e ainda outros serão castigados, isso não é o mesmo que dizer que “todos serão castigados”. Existem os que estarão “sem culpa na presença de nosso Deus e Pai, quando o nosso Senhor Jesus vier” (1Ts 3.13). Quem são eles? São os que lavaram as suas roupas no sangue do Cordeiro de Deus, o Salvador Jesus. São os que são batizados e continuam firmes na fé. Eu sou um deles. Você é um deles também?  

Oremos: Ó Jesus, que na tua vinda possamos estar livres de qualquer culpa e cheios do fruto de justiça que vem de ti. Amém.