Para: sábado, 23 de outubro de 2021
Texto: 2Timóteo 4.16-18
“O Senhor me livrará de todo mal e me levará em segurança para o seu Reino celestial. A ele seja dada a glória para todo o sempre! Amém!” (2Tm 4.18)
Muitas pessoas testemunham terem sido livradas por Deus de acidentes, catástrofes, maldades e perseguições. De fato, no Pai Nosso, a oração que Jesus ensinou, o último pedido é este: livra-nos do mal. Mas, e aquelas situações em que parece que não houve salvação? E as pessoas que não escaparam, que não foram curadas, que faleceram ou não viram cessar o sofrimento? Será que Deus não as livrou, mesmo quando pediram?
Quando Paulo escreveu a sua Segunda Carta a Timóteo, ele provavelmente não sabia que seria sua última carta. Ele já tinha sido preso, teve relativa liberdade por um tempo e estava chegando a hora de ser julgado. Tudo como resultado de perseguições por pregar o evangelho. Ele certamente tinha o desejo de continuar vivo e atuando como missionário. Mas, como também escreveu em outra carta, a sua vontade de estar com Cristo era ainda maior, por isso não temia nem mesmo a morte.
Será que a morte também pode ser encarada como um livramento? De acordo com Paulo e os demais apóstolos, sim. Por isso, eles não se acovardavam nas perseguições e pregavam consolo divino mesmo para quem iria sofrer e morrer. Paulo escreveu: “O Senhor me livrará de todo mal e me levará em segurança para o seu Reino celestial. A ele seja dada a glória para todo o sempre! Amém!” (2Tm 4.18).
Ser cristão inclui esta dupla bênção: sabemos que Deus nos ama e que, por isso, nos protege e livra dos males deste mundo; mas também sabemos que o seu amor vai além desta vida e que continua na eternidade para a qual Cristo nos conquistou.
Oremos: Pai amado, livra-nos dos males deste mundo. Mas livra-nos também de nos afastarmos de ti. Conserva-nos na verdadeira fé em Jesus para que não nos amedrontemos diante das ameaças e para que fiquemos fiéis a ti até o fim. Amém.