Para: sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021
Texto: Deuteronômio 34.1-8
“Assim Moisés, servo do Senhor Deus, morreu na terra de Moabe, conforme o Senhor tinha dito.” (Dt 34.5)
Quando alguém especial morre, logo pensamos que nenhuma outra pessoa poderá preencher a lacuna que se abriu pela morte. E isso é verdade, afinal, cada pessoa é um ser único, com seu próprio DNA, seu jeito próprio de sentir e de expressar suas ideias. Nesse sentido, somos insubstituíveis. Mas você parou para pensar que, nas funções que exercemos no trabalho, na sociedade, somos perfeitamente substituíveis?
Moisés foi o grande líder do povo de Deus na saída do cativeiro egípcio. Foi por intermédio dele que os Dez Mandamentos foram recebidos. Foi pela liderança dele, com seus erros e acertos, que o povo foi guiado por Deus no deserto por quarenta anos até avistar a terra prometida. Porém, Moisés não entrou em Canaã. Como está escrito em Deuteronômio, capítulo 34, versículo 5: “Assim Moisés, servo do Senhor Deus, morreu na terra de Moabe, conforme o Senhor tinha dito”.
Deus, o Senhor, escolheu substituir a liderança num momento decisivo, naquele que seria o momento mais especial, de atravessar o rio Jordão e conquistar o tão sonhado descanso. Josué, o substituto na função, não era igual a Moisés. Ele tinha seu jeito próprio, suas ideias, e mesmo assim desempenhou muito bem a função para a qual foi escolhido e abençoado.
Moisés foi substituído e, mais tarde, o mesmo aconteceu com Josué. Na verdade, só há um insubstituível em todos os sentidos. Seu nome é Jesus, o Deus que escolheu se fazer homem para nos substituir diante do tribunal de Deus e, com seu sangue, pagou a dívida do pecado que jamais conseguiríamos pagar. Graças a ele, nós poderemos entrar na Terra Prometida e receber o eterno descanso de Deus.
Oremos: Senhor, obrigado por me dares Jesus como meu substituto diante de ti. Permite que, quando chegar a minha hora de atravessar o grande obstáculo da morte, a fé em Cristo me conduza para o descanso da Terra Prometida celestial. Amém.