“Eu perdoo, mas não esqueço”, dizemos e ouvimos muitas vezes. Perdoamos ameaçando. É possível? A raiva ainda está nos corroendo? É claro que não conseguimos esquecer. A nossa memória é muito eficiente para lembrar as dores e mágoas. Mas ao perdoar, decidimos que não vale a pena ficar remexendo uma ferida do passado. Ao perdoar, nós não apagamos a memória, mas decidimos lidar com ela de outra maneira. E libertamos a outra pessoa das feridas do passado. Deus entende muito desse assunto. Ao nos perdoar, Deus apaga os nossos pecados por completo por causa de Jesus Cristo. “Mas eu — eu mesmo — sou o seu Deus e por isso perdoo os seus pecados e os esqueço” (Is 43.25). E só Deus tem um amor tão grande que é capaz de entregar o próprio Filho para que os nossos pecados sejam perdoados. Ao nos perdoar, Deus, por causa de Jesus e seu amor, decide que os nossos pecados, perdoados, não podem mais ser usados contra nós. “Deus não leva em conta os pecados dos seres humanos e, por meio de Cristo, ele está fazendo com que eles sejam seus amigos” (2Co 5.19). Então, ao perdoar, liberte-se de memórias rancorosas e não use os pecados do passado para ferir o outro. Esqueça, apague, liberte. Perdoe completamente.
Oremos: Senhor Deus, obrigado pelo teu perdão e pelo teu amor por mim. Dá-me forças para perdoar as pessoas que convivem comigo e que, por algum motivo, me magoam ou me fazem algum mal. Amém.
Leia em sua Bíblia Isaías 43.18-25 – Compartilhe #HoraLuterana