Para: domingo, 19 de junho de 2022
Texto: Mateus 10.32-33
“— Se uma pessoa afirmar publicamente que pertence a mim, eu também, no Dia do Juízo, afirmarei diante do meu Pai, que está no céu, que ela pertence a mim.” (Mt 10.32)
Era noite e estava fazendo frio. As pessoas se aqueciam próximo a uma fogueira. Um acontecimento mexia com toda a cidade. Jesus havia sido preso. Todos acompanhavam o ocorrido, assim como Pedro, seu apóstolo. As pessoas ao seu redor o reconheceram como seguidor de Jesus. Mas ele negou que conhecesse aquele que estava sendo preso. Insistiu que não pertencia ao grupo dos seus seguidores, sentiu medo. O galo cantou, como se a consciência lhe cantasse no coração. Ele fez aquilo que tinha feito votos de que não faria – negar a Jesus.
Você pode ter sido reconhecido como um cristão. Talvez por ir à igreja, pelas palavras que você fala ou pelos atos de solidariedade que pratica. No entanto, são a mentira, o orgulho, a soberba, a ganância, a traição que fazem muitas pessoas dizerem: “Mas você não é cristão? Como pode fazer esse tipo de coisa?” Esses atos depõem contra os que os praticam e que são seguidores de Jesus. A pessoa se assemelha a Pedro, negando que pertence ao Salvador. O desespero e a vergonha trazem um sentimento de derrota e decepção.
Jesus disse: “Se uma pessoa afirmar publicamente que pertence a mim, eu também, no Dia do Juízo, afirmarei diante do meu Pai, que está no céu, que ela pertence a mim” (Mt 10.32). O olhar de Jesus para Pedro naquela noite fria, que o fez reconhecer que havia falhado, é o mesmo olhar que nos leva a reconhecer que falhamos. Isso para que não confiemos na nossa capacidade, mas reconheçamos a nossa fraqueza e busquemos a força naquele que, na cruz, pagou o preço da nossa salvação para que pertençamos a ele.
Quando nos apropriamos dessa graça e perdão, ganhamos coragem para sermos destemidos em palavras e atos, revelando que pertencemos a Jesus. Assim, no Dia do Juízo, ele dirá ao Pai apontando para nós: “Este pertence a mim”.
Oremos: Jesus, perdoa-me. Tu pagaste o preço para que eu pertença a ti, grato sou. Amém.