Para: terça-feira, 26 de julho de 2022
Texto: Juízes 6.12-16
“Se o Senhor Deus está com o nosso povo, por que está acontecendo tudo isso com a gente?” (Jz 6.13)
Certo dia, apareceu num canal de TV uma entrevista com um teólogo, o que é algo raro. O jornalista fazia as típicas perguntas do ateu, ou, se preferir, do agnóstico. As perguntas eram neste estilo: “onde estava Deus quando aconteceu isso ou aquilo? Por que Deus permite as guerras? E as pandemias?” Sempre perguntas feitas a partir deste ponto de vista: “Se Deus é poderoso, ele não é bom. Se Deus é bom, ele não é poderoso”. O teólogo se virava como podia. Explicava que Deus criou o mundo, mas entregou responsabilidades ao ser humano. Insatisfeito, o jornalista vinha com outra “bola nas costas”, como se diz. Notava-se que aquilo não iria terminar bem.
Perguntas como as do jornalista agnóstico são feitas também na Bíblia. E são feitas pelo próprio povo de Deus. Veja a situação desse povo no tempo de Gideão. Os vizinhos midianitas dominaram o povo de Israel durante sete anos. A coisa era tão feia que os israelitas se escondiam em cavernas. Eles pediram socorro e Deus atendeu. O libertador escolhido foi Gideão. Mas as primeiras palavras de Gideão vieram na forma de uma pergunta: “Se o Senhor Deus está com o nosso povo, por que está acontecendo tudo isso com a gente?” (Jz 6.13). A resposta para esse tipo de pergunta veio da própria história de Gideão. Com um pequeno exército de trezentos homens ele derrotou os inimigos. Deus está onde não esperamos encontrá-lo.
A resposta aos nossos porquês passa pela aparente fraqueza de Deus. Por que isso aconteceu? Onde está Deus? Ele está na cruz de Cristo. Se não olharmos para a cruz de Cristo, a resposta aos porquês sempre será incompleta. Esse foi o problema do teólogo daquela entrevista. Com Jesus, temos as respostas e o caminho a seguir.
Oremos: Ó Deus, somos gratos por podermos fazer as perguntas que fazemos. Agradecemos acima de tudo pela resposta na cruz de teu Filho. Amém.