Para: quinta-feira, 17 de novembro de 2022
Texto: Salmo 95.1-7
“Vamos comparecer diante dele com ações de graças, cantando alegres hinos de louvor.” (Sl 95.2)
“Presente!”, gritam os alunos ao ouvirem seus nomes na chamada feita pelo professor. Os mais tímidos aguardam o chamado com ansiedade, com medo de não responderem e terem uma falta anotada no diário de classe. Outros contentam-se com um simples: “Aqui, professor”.
Há chamadas mais difíceis que ouvimos durante a vida: o médico que nos chama para um lugar reservado para anunciar o diagnóstico de um câncer, os filhos que anunciam um divórcio, a ligação de um irmão com a notícia do falecimento da mãe.
Há chamados que não deveríamos atender como os anúncios de relacionamentos sexuais fora do casamento, o convite para ganhar dinheiro com alguma forma de corrupção, a tentação de confiar nas descrições de horóscopos, o constante pedido do nosso coração de que preciso estar em primeiro lugar, que preciso me amar para ser feliz. Mas são chamados enganosos. Ao atendê-los, por mais contraditório que possa parecer no momento, nos afastamos da alegria.
Deus nos chama para a vida, continuamente. Ele nos tira do caminho do desespero, nos encontra quando nos perdemos, cura nossas feridas. “Ele é o nosso Deus; nós somos o povo que ele guia, somos o rebanho do qual ele cuida” (Sl 95.7). Ele enviou Jesus para chamar os doentes, os pecadores, os que atenderam ao chamado do pecado e precisam de perdão, de recomeço.
Achados e perdoados por Deus, somos colocados na sua família. Ainda ouvimos os chamados tentadores de morte, egoísmo e desespero do nosso coração, do Diabo e do mundo, mas somos trazidos à sua presença. Agora, “vamos comparecer diante dele com ações de graças, cantando alegres hinos de louvor” (Sl 95.2). Perdoados, em paz com Deus, dizemos sem angústia e sem medo: “Presente, meu Senhor!”
Oremos: Jesus, perdoa-me por atender aos chamados que me levam a pecar. Obrigado por teu constante chamado para que eu não me perca. Amém.