Para: sábado, 19 de fevereiro de 2022
Texto: Romanos 4.13-25
“Abraão teve fé e esperança, mesmo quando não havia motivo para ter esperança, e por isso ele se tornou ‘o pai de muitas nações’. Como dizem as Escrituras: ‘Os seus descendentes serão muitos’.” (Rm 4.18)
Carlos tinha dores de cabeça recorrentes. Com o passar do tempo, elas se intensificaram e ele procurou ajuda médica. Após exames, veio o diagnóstico: Carlos tinha um tumor. Mais alguns exames e outra notícia assustadora: o tumor era maligno e estava num local difícil de ser extraído. O médico foi muito atencioso e amável, mas deixou claro que os recursos que a medicina poderia oferecer eram bastante limitados diante do tamanho do problema.
Talvez você, ou alguma pessoa próxima a você, já tenha vivido algo parecido. Uma coisa é ter esperança quando os caminhos para a resolução de um problema são conhecidos, outra coisa bem diferente é manter a esperança quando todas as perspectivas não estão a seu favor.
Abraão é tido como o pai da fé porque creu, esperando contra a esperança, como está escrito na Carta aos Romanos: “Abraão teve fé e esperança, mesmo quando não havia motivo para ter esperança, e por isso ele se tornou ‘o pai de muitas nações’. Como dizem as Escrituras: ‘Os seus descendentes serão muitos’.” (Rm 4.18). A fé de Abraão não foi algo que ele conseguiu com seus esforços, mas um presente dado por Deus, um presente que fez com que ele esperasse quando não havia motivos para ter esperança.
Esse mesmo presente é oferecido a você, pelo ouvir da Palavra viva e poderosa de Deus. Esse presente tem dado forças e esperança ao Carlos, no tratamento médico a que está se submetendo. Carlos tem certeza da companhia de Jesus em toda e qualquer situação. E se a vida aqui terminar, há um lugar pleno e definitivo, preparado com amor para aqueles que confiam em Jesus e esperam mesmo quando não há motivos para esperar.
Oremos: Pai do céu, dá-me confiança e fé para continuar esperando contra a esperança, firme no teu amor e graça. Por amor do Senhor Jesus. Amém.