Para: segunda-feira, 25 de julho de 2022
Texto: Isaías 46.1-4
“Eu os criei e os carregarei; eu os ajudarei e salvarei.” (Is 46.4)
Estátuas que representam divindades não são coisa de um passado distante, porque podem ser vistas em lojas de produtos religiosos. Mas essas estátuas eram algo bem mais comum nos tempos bíblicos. Deus zomba dessas imagens e de quem as faz, em especial no livro de Isaías. O objetivo é levar o povo de Deus a nunca entrar nesse tipo de idolatria. Assim, no texto de Isaías, o profeta retrata a situação em que alguém corta uma árvore, com uma parte da madeira assa um churrasco e com a outra faz uma imagem nojenta. Diante da imagem faz esta oração: “Tu és o meu deus; salva-me!” (Is 44.17). Adorar uma imagem é o mesmo que comer cinzas.
A polêmica continua no texto do profeta. Numa cena patética, o profeta vê as imagens de Bel e Nebo, deuses dos babilônios, colocadas no lombo de animais de carga. São um peso enorme para os animais, e acabam caindo. Os ídolos não podiam salvar nem mesmo as suas imagens. Foram carregados, levados embora pelos inimigos. Que vergonha!
Mas o Deus verdadeiro não se limita a zombar dos deuses falsos. Ele mostra quem ele é. Se os outros deuses são carregados por pessoas, ele, o Deus verdadeiro, carrega as pessoas. Ele diz: “Desde que vocês nasceram, eu os tenho carregado. E quando ficarem velhos, eu serei o mesmo Deus. Eu os criei e os carregarei; eu os ajudarei e salvarei” (Is 46.3-4).
O Deus verdadeiro é tão grande que seria loucura querer carregá-lo na forma de uma imagem. E Deus não permite que dele se faça uma imagem. Não somos nós que o carregamos; é ele quem nos carrega. Cristo nos carregou em seu corpo, na cruz. Ele nos deu o perdão e a salvação. De braços abertos, ele nos acolhe, perdoa e guia. É muito bom ser carregado por Deus!
Oremos: Obrigado, Jesus, porque carregaste os nossos pecados na cruz. Carrega-nos hoje também. Em teu nome. Amém.