Para: domingo, 13 de abril de 2025
Texto: Marcos 15.16-20
“E começaram a saudá-lo, dizendo: — Viva o Rei dos Judeus!” (Mc 15.18)
Antes de sua morte, Jesus passou por vários sofrimentos e humilhações. O evangelista Marcos nos relata que os soldados vestiram Jesus com uma capa vermelha e uma coroa de espinhos “e começaram a saudá-lo, dizendo: — Viva o Rei dos Judeus!” (Mc 15.18). Quando Jesus Cristo foi crucificado, na parte superior da sua cruz foi afixada uma pequena placa de madeira com a inscrição “Jesus Nazareno, Rei dos Judeus”. Cristo, como “rei”, afrontava a autoridade do imperador César Augusto, daí o motivo pelo qual havia sido condenado à morte.
Desde os tempos do Antigo Testamento, quando foi escolhido por Deus, o rei dos judeus desempenhava o papel de juiz. Nessa função, julgava quem era culpado e quem era inocente. O rei era, igualmente, o comandante-chefe do exército, que destruiria os inimigos. Pode-se dizer que, por permissão divina, a inscrição na parte superior da cruz estava avisando ao mundo que Jesus vai cumprir todos esses papéis em sua segunda vinda.
Com sua vitória sobre a morte, Jesus não é apenas o Rei dos judeus, mas o Rei dos reis. No dia da sua segunda vinda, conforme Paulo nos lembra: será a “manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo; a qual, em suas épocas determinadas, há de ser revelada pelo bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores; o único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver” (1Tm 6.14-16).
Saber disso não deve causar medo, mas consolo por sabermos e crermos que Cristo é o Rei dos reis e Senhor dos senhores, que conduz a história para o seu desfecho, quando seu Reino de poder e glória serão manifestados de forma definitiva e para todo o sempre.
Oremos: Gracioso Cristo, Rei dos reis, Senhor dos senhores, que teu amor nos conduza a ti, na certeza de que, pela fé em ti e em tua obra, possamos fazer parte do teu Reino celestial para sempre. Amém.