Para: Domingo, 01 de outubro de 2017
Texto: Marcos 9.42-50
“Quanto a estes pequeninos que creem em mim, se alguém for culpado de um deles me abandonar, seria melhor para essa pessoa que ela fosse jogada no mar, com uma pedra grande amarrada no pescoço.” (Mc 9.42)
Os evangelhos trazem muitas palavras fortes de Jesus, das quais hoje se diria que não são “politicamente corretas”. No entanto, podemos analisá-las dentro de categorias que o mestre utilizava para chamar a atenção para a gravidade de um assunto. Não se trata de fazer literalmente o que está escrito, mas de pensar melhor nas nossas atitudes.
No evangelho de Marcos, Jesus nos adverte sobre como tratamos as pessoas que creem nele: “Quanto a estes pequeninos que creem em mim, se alguém for culpado de um deles me abandonar, seria melhor para essa pessoa que ela fosse jogada no mar, com uma pedra grande amarrada no pescoço” (Mc 9.42).
Como diz um ditado, “somos senhores do nosso silêncio e escravos das nossas palavras”. Tudo o que somos, fazemos e deixamos de fazer implica muita responsabilidade com aqueles pequenos que estão se aproximando de Jesus como seu único e suficiente Salvador. Aqui não se trata somente de tamanho de corpo, mas também de tamanho de fé.
Os discípulos, em outro momento, foram advertidos por Jesus por causa das crianças. Elas tinham sido trazidas para que o mestre pusesse as mãos sobre elas e orasse. Possivelmente também se divertiam entre as pessoas provocando algum alvoroço e barulho que incomodava algumas pessoas. Diante da intenção dos discípulos de limpar a área, Jesus diz algo muito importante: “Deixem que as crianças venham a mim e não proíbam que elas façam isso, pois o Reino do Céu é das pessoas que são como estas crianças” (Mt 19.14).
Família, igreja e escola são lugares de crianças, que precisam ser bem atendidas nas suas necessidades, respeitadas nas suas características de aprendizagem, concentração e habilidades e tratadas como seres frágeis que começam sua caminhada de fé. Jesus quer a salvação de todos, isso inclui as crianças. Devemos garantir que todas elas possam ter acesso ao Salvador.
Oremos: Jesus, obrigado por nos mostrares a responsabilidade de conduzir os menores ao teu Reino. Amém.