Para: sábado, 27 de março de 2021
Texto: Filipenses 2.5-11
“Ele abriu mão de tudo o que era seu e tomou a natureza de servo, tornando-se assim igual aos seres humanos. E, vivendo a vida comum de um ser humano, ele foi humilde e obedeceu a Deus até a morte — morte de cruz.” (Fp 2.7-8)
Certa vez, os discípulos de Jesus estavam discutindo entre eles sobre quem seriam os maiores ou mais importantes no Reino de Deus. Vendo aquilo, o mestre os repreendeu, mostrando as diferenças entre os reinos deste tempo e o Reino de Deus. Atrelado a isso, ele também disse que aquele que desejasse ser o primeiro ou o mais importante deveria ser o servo dos outros. Por fim, Jesus lembrou aos seus discípulos que até mesmo ele, “o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para salvar muita gente” (Mt 20.28).
Com essa repreensão, Jesus não estava ensinando que se conquista o Reino de Deus por meio da humildade e da servidão. O ensino de Jesus era de que aquele que foi regenerado pelo Senhor, ou seja, o cristão, vive a sua vida de uma forma diferente, não mais como orgulhoso e ambicioso, mas sim como alguém que serve as pessoas em amor e gratidão por aquilo que Deus fez em sua vida. E, sem dúvida alguma, a maior prova de serviço ao outro é a própria obra de Cristo em favor do ser humano.
É justamente isso que o apóstolo Paulo estava lembrando e fixando em sua Carta aos Filipenses: “Ele abriu mão de tudo o que era seu e tomou a natureza de servo, tornando-se assim igual aos seres humanos. E, vivendo a vida comum de um ser humano, ele foi humilde e obedeceu a Deus até a morte — morte de cruz” (Fp 2.7-8). Nós que já estamos em Cristo e somos servidos por ele, devemos ter agora o mesmo modo de pensar que ele teve, pois mesmo sendo Deus e sendo Senhor sobre tudo, ele abriu mão de toda a sua glória e poder para servir!
Viver assim, em Jesus e pelas outras pessoas, somente é possível graças a Cristo.
Oremos: Bondoso Pai, pelo teu Espírito Santo, ajuda-me a servir os outros seguindo o exemplo de teu Filho, Jesus Cristo, nosso Salvador. Amém.