Para: segunda-feira, 1 de novembro de 2021
Texto: Êxodo 1.1-22
“As parteiras temiam a Deus e não fizeram o que o rei do Egito havia mandado.” (Êx 1.17)
Faz muito tempo que o dia 1º de novembro é conhecido como Dia de Todos os Santos. Em 1517, quando Lutero distribuiu as famosas 95 Teses que deram início à Reforma, já era um feriado antigo. Lutero parece ter escolhido o dia 31 de outubro por ser véspera desse Dia de Todos os Santos.
“Santos”, segundo a Bíblia, é outro nome para “povo de Deus”. Sendo assim, não há ninguém mais santo ou menos santo, dentro da Igreja cristã. Todos são igualmente santos, em Cristo. Mas nada impede que alguns cristãos sejam lembrados como exemplo de fé em Deus e dedicação ao próximo.
Dentro da tradição cristã, apenas personagens do Novo Testamento são colocados na lista dos cristãos mais destacados. Assim, temos um São Paulo, mas não um Santo Isaías, uma Santa Marta, mas não uma Santa Rute. É assim que é. Mas, se fosse possível mudar isso, Sifrá e Puá poderiam entrar na galeria dos santos de destaque. Elas eram parteiras, mulheres que ajudavam as israelitas no parto. Quando receberam a ordem do Faraó para matar os meninos, Sifrá e Puá, que temiam a Deus, não obedeceram: “As parteiras temiam a Deus e não fizeram o que o rei do Egito havia mandado” (Êx 1.17). Com uma boa desculpa, elas se safaram diante do Faraó e foram abençoadas por Deus.
Qual a importância do que Sifrá e Puá fizeram? Elas ajudaram a preservar o povo de Israel no Egito. Era fundamental que esse povo sobrevivesse porque dele viria a nascer o Cristo, o Salvador. Assim, entre os milhares de membros do povo de Deus do passado, pelos quais podemos ser gratos a Deus, estão também Sifrá e Puá, parteiras do povo de Israel na época em que Moisés nasceu. Foram importantes instrumentos de Deus no plano de redenção, que tem seu ponto alto em Jesus, o Salvador.
Oremos: Ó Deus, somos gratos pelo que fizeste em nosso favor por meio de teu povo do passado. Em nome de Jesus. Amém.